quarta-feira, 11 de junho de 2025

Chegada ao Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, os Peregrinos guineenses Hajj edição 2025

16 de Junho de 2025 - Conferência "O Estado e a Conflitualidade Violenta em África" na UCCLA

Conferência "O Estado e a Conflitualidade Violenta em África" na UCCLA

Vai ter lugar, no dia 16 de junho, entre as 11 e as 13 horas, a conferência sobre "O Estado e a Conflitualidade Violenta em África", no auditório da UCCLA.

A sessão - coorganizada pelo Clube de Lisboa e pela UCCLA - contará com a intervenção do consultor para as questões de paz e segurança, João Bernardo Honwana, e moderação do especialista em assuntos africanos, Fernando Jorge Cardoso.

A conferência terá transmissão, em direto, no Facebook da UCCLA - https://www.facebook.com/UniaodasCidadesCapitaisLinguaPortuguesa/ 

A entrada é livre

João Bernardo Honwana 

É consultor independente para questões de paz e segurança. Nas Nações Unidas foi representante do Secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, diretor das Divisões África 1 e África 2 no Departamento para Assuntos Políticos, enviado do Secretário-Geral para Madagáscar e para o Malawi e Chefe da Missão das Nações Unidas no Mali. Honwana foi distinguido com a Cátedra Sérgio Vieira de Mello na Escola de Diplomacia e Relações Internacionais da Universidade de Seton Hall e é Conselheiro Sénior em Mediação do Kroc Institute for International Peace na Universidade de Notre Dâme nos Estados Unidos. Antes de se juntar às Nações Unidas, João Honwana foi Comandante da Força Aérea de Moçambique e das Tropas de Defesa Antiaérea depois de ter sido formado como piloto de caças e caças bombardeiros na antiga União Soviética. Honwana é graduado do Royal College of Defence Studies (Reino Unido) e possui um Mestrado em Estudos Estratégicos do King’s College, Universidade de Londres.

Com os melhores cumprimentos,

Anabela Carvalho

Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt

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Faladepapagaio


NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE A DENÚNCIA DA "FRENTE SOCIAL", SEGUNDO A QUAL, O MINSAP, POR RAZÕES DA GREVE EM CURSO NA SAUDE, ESTARIA ALEGADAMENTE A "SUBSTITUIR OS TRABALHADORES DE SAUDE", POR "MÉDICOS E PARAMÉDICOS MILITARES" DO H.P.MILITAR.



Por que razão os mosquitos picam mais umas pessoas do que outras?... Especialistas apresentam sete motivos.

© Shutterstock   Notícias ao Minuto  11/06/2025

Já se perguntou por que é que os mosquitos picam algumas pessoas mais do que outras quando estão ao ar livre?  

De acordo com entomologistas e estudos científicos, isso não é algo da sua cabeça: existem muitas explicações, baseadas em estudos, para o motivo pelo qual os mosquitos picam algumas pessoas mais do que outras.

Certas razões estão completamente fora do seu controlo e têm que ver com a sua constituição genética, enquanto outros podem ser evitados simplesmente ao trocar de roupa. 

De acordo com Shannon Harlow-Ellis, entomologista e especialista técnica na Mosquito Joe, uma empresa da Neighborly, aqui estão sete razões pelas quais pode ser mordido pelos mosquitos.

1 - Tem sangue do tipo O

"Investigadores descobriram que os mosquitos têm maior probabilidade de pousar em secretores do grupo sanguíneo O, com 83,3%, em comparação aos secretores do grupo A, com 46,5%";

2 - Cheira bem

"Os mosquitos são naturalmente inclinados a procurar fontes de néctar, que é abundante em flores. Portanto, quando os humanos usam produtos perfumados que imitam esses aromas florais, os mosquitos são induzidos a acreditar que há uma possível fonte de alimento por perto."

3 - Está suado

"Investigadores que conduziram um estudo em 2019 publicado na Current Biology encontraram uma proteína expressa nas antenas dos mosquitos que detecta hospedeiros humanos ao farejar o ácido láctico no nosso suor".

4 - A temperatura do seu corpo está alta

"Os mosquitos podem sentir o calor do corpo e são atraídos pelo dióxido de carbono que exalamos, sendo que este aumenta quando estamos com calor, a fazer exercícios ou sem fôlego".

5 - Está grávida

"Mulheres grávidas emitem mais calor corporal e exalam mais dióxido de carbono, o que as torna hospedeiras mais atraentes para os mosquitos".

6 - Bebeu cerveja

"De acordo com um estudo de 2002, publicado no Journal of the American Mosquito Control Association, (JAMCA), a porcentagem de mosquitos que pousaram em voluntários aumentou significativamente após a ingestão de cerveja em comparação com antes da ingestão, mostrando claramente que beber álcool estimula a atração de mosquitos. Uma teoria sobre o porquê disto acontecer é que a cerveja aumenta a temperatura do corpo".

7 - Está vestido de preto ou vermelho

"Um estudo de 2022 conduzido pela Universidade de Washington descobriu que quando os mosquitos detectam CO2, isso estimula os olhos a procurar cores específicas e outros padrões visuais, que estão associados a um hospedeiro em potencial. As cores que eles detectam com mais facilidade são o preto e certos tons de azul, vermelho e laranja. Tons mais escuros, como o preto, criam mais contraste com o ambiente, o que os insetos conseguem captar".

Especialistas alertam sobre cancro raro que quadruplicou nos jovens... Estudo revela que taxas de cancro do apêndice dispararam entre 1985 e 1990.

Por  Notícias ao Minuto

Os médicos têm alertado para um aumento alarmante de casos de cancro do cólon em jovens, possivelmente relacionado com o consumo de alimentos processados.

Especialistas agora alertam para um tipo raro de cancro em ascensão entre millennials e a Geração X.

Leia Também: Fundo do mar é origem de um novo medicamento para tratar cancro do pulmão

Um novo estudo publicado no Annals of Internal Medicine revela que as taxas de cancro do apêndice quadruplicaram entre pessoas nascidas entre 1985 e 1990, conforme Dana Schulz citada pelo BestLife.

A maioria dos cancros do apêndice são adenocarcinomas apendiculares (AA), malignos e originados no tecido glandular do apêndice, podendo espalhar-se e causar sintomas semelhantes aos do cancro do cólon.

Embora o cancro do apêndice seja extremamente raro, novos dados indicam um aumento nas taxas, com impacto em 1 a 2 pessoas em cada 1 milhão nos EUA anualmente.

Uma pesquisa com quase 5000 pessoas diagnosticadas com adenocarcinoma de apêndice revelou um aumento inexplicável do cancro do apêndice em jovens, exigindo mais investigação para compreender os fatores de risco, segundo os autores do estudo.

"Não sabemos quais são os fatores de risco para o cancro do apêndice. Porém, verificar se existem efeitos geracionais pode ajudar a juntar as peças deste quebra-cabeças complexo", disse Andreana Holowatyji, autora principal do estudo, à revista Time.


Leia Também: Cancro colorretal. Hábito diário pode ser a 'chave' da prevenção 

PR Umaro Sissoco Embaló regressa ao país após ter participado na Terceira Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos e visitou Malásia, Macau, Hong Kong e Letónia.

A vice-presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Claudina Viegas, denunciou hoje alegadas situações de grávidas que estariam a ser mandadas para casa no Simão Mendes, principal hospital do país, por falta de técnicos que se encontram em greve.

Por LUSA 

ONG denuncia falta de atendimento a grávidas nos hospitais em greve

A vice-presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Claudina Viegas, denunciou hoje alegadas situações de grávidas que estariam a ser mandadas para casa no Simão Mendes, principal hospital do país, por falta de técnicos que se encontram em greve.

Em conferência de imprensa, a Liga reagiu "com profunda preocupação" às ondas de greves nos setores da saúde, da educação e da justiça, cujos profissionais têm paralisado as suas atividades nos últimos meses de forma recorrente.

Os técnicos dos setores da saúde e da educação estão em greve desde segunda-feira e até sexta-feira, numa ação convocada pela Frente Social, uma plataforma que agrupa sindicatos dos dois setores.

Entre outros motivos, a greve visa reivindicar o pagamento de 17 meses de salários aos técnicos da saúde, vários subsídios em atraso, melhoria de condições laborais e ainda a cessação de nomeações, pelo Governo, de responsáveis com base em critérios de filiação partidária.

De acordo com a vice-presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, a situação "é muito crítica" no setor da saúde, dando o exemplo do Simão Mendes, hospital de referência nacional.

"Na maternidade [do hospital Simão Mendes], há relatos de grávidas a serem obrigadas a voltar para casa por falta de atendimento", afirmou Claudina Viegas, que alertou ainda para a época das chuvas, altura em que aumentam casos de paludismo (malária), doenças diarreicas e cólera.

A vice-presidente da Liga dos Direitos Humanos criticou ainda a decisão do Governo em mandar colocar médicos militares no Simão Mendes no lugar de técnicos civis em greve, conforme a denúncia da Frente Social.

Claudina Viegas defendeu que a medida, em vez de atenuar a situação, pode piorá-la.

"É preciso que haja soluções sustentáveis, pois esta medida agrava a situação ainda mais", disse.

A responsável da Liga Guineense dos Direitos Humanos considerou que a greve dos professores "vai agravar ainda mais a qualidade da educação", que já se confronta com falta de docentes, de material pedagógico e de infraestruturas.

Claudina Viegas criticou ainda a alegada carga policial sobre um grupo de alunos que se manifestou hoje numa escola pública de Bissau para exigir ao Governo que pague aos professores para que possam retomar as aulas.

Os profissionais do setor da justiça têm estado também em greve por várias vezes nos últimos meses, uma situação que Claudina Viegas considera que "deixa ainda mais os cidadãos em extrema vulnerabilidade, fazendo aumentar a impunidade no país".

A Liga Guineense dos Direitos Humanos apela ao Governo "a abrir negociações claras" com os sindicatos, aos quais exorta também ao diálogo, rematou.

Europa pode gelar se a corrente do oceano Atlântico abrandar... As temperaturas na Europa poderão descer significativamente e Bruxelas pode chegar aos 21°C (graus celsius) negativos, caso a corrente do oceano Atlântico que regula o clima europeu colapse ou enfraqueça, alerta um estudo divulgado hoje.

Por LUSA 

Em causa está a corrente que regula o clima europeu, conhecida pela sigla AMOC (Atlantic Meridional Overturning Circulation) e que os cientistas dizem estar a abrandar devido ao aquecimento global.

Segundo o estudo, do Real Instituto Meteorológico dos Países Baixos e da Universidade de Utrecht, publicado hoje na revista" Geophysical Research Letters", Bruxelas pode viver 19 dias por ano com temperaturas máximas inferiores a zero.

Cientistas e investigadores têm alertado com insistência que se a AMOC atingir um ponto de rotura poderá levar a uma Europa mais fria, num mundo mais quente.

O estudo quantifica, pela primeira vez, como seriam as temperaturas europeias em diferentes cenários da corrente do Atlântico e das alterações climáticas. Mas no quadro apresentado a capital portuguesa não aparece entre as cidades mais afetadas.

No entanto, segundo René van Westen, autor do estudo, as temperaturas médias no inverno em algumas cidades europeias poderão descer 15ºC e os extremos de frio poderão atingir -34ºC em Copenhaga, -29ºC em Berlim e -18ºC em Paris.

No Reino Unido e na Irlanda, os extremos de frio poderiam atingir -19°C em Londres, quase -30°C em Edimburgo e -22°C em Dublin, com a camada de gelo do Ártico a cobrir partes das Ilhas Britânicas.

Com uma AMOC mais fraca e com um cenário de aumento da temperatura de dois graus acima da época pré-industrial haverá um arrefecimento da Europa porque uma corrente mais fraca leva à expansão do bloco de gelo marinho do Atlântico Norte.

E também se registará um aumento das tempestades de inverno e maiores flutuações diárias da temperatura, explica-se no estudo.

"Cada fração de grau de aquecimento global aproxima-nos do colapso do AMOC. O nosso novo estudo mostra que isso levaria a Europa ao outro extremo - um futuro de frio intenso", diz René van Westen citado no documento.

E acrescenta: "O nosso estudo é mais um forte aviso aos decisores políticos da UE de que, para evitar uma catástrofe climática, devem seguir o conselho dos cientistas do Conselho Consultivo Científico Europeu para as Alterações Climáticas e reduzir as emissões em 90-95% até 2040. Temos de reduzir urgentemente as emissões de gases com efeito de estufa".

A AMOC leva as águas quentes para o norte ao longo da superfície do Atlântico e transporta para sul as águas frias e profundas, fornecendo calor e nutrientes às regiões mais frias e transferindo carbono para o fundo do mar.

Isto ajuda a regular as temperaturas europeias e as temperaturas amenas devem-se em parte a essa corrente.

O abrandamento perturbaria o transporte do calor para norte, levando ao arrefecimento da Europa.

O estudo foi divulgado numa altura em que decorre em Nice, França, a terceira conferência mundial dos oceanos, que junta decisores políticos de todo o mundo e pretende mobilizar para a importância dos oceanos e para a degradação a que estão sujeitos.


Leia Também: Glaciares levarão séculos a recuperar mesmo que aquecimento seja travado 

Nuclear. Irão ameaça atacar bases militares dos EUA em caso de conflito

Por LUSA 

O Irão avisou hoje que atacará bases militares norte-americanas no Médio Oriente no caso de um conflito com os Estados Unidos, antes de novas negociações com Washington sobre o programa nuclear iraniano.

"Se nos for imposto um conflito, o outro lado sofrerá certamente mais perdas do que nós", ameaçou o ministro da Defesa iraniano, Aziz Nasirzadeh, lembrando que as bases militares norte-americanas no Médio Oriente estão ao seu alcance.

Os Estados Unidos têm inúmeras bases militares perto do Irão, a maior das quais no Qatar, onde se encontra a sede do Comando Central do Médio Oriente (Centcom) dos EUA.

O Irão e os Estados Unidos -- que outrora foram aliados próximos, mas que estão em conflito há quatro décadas -- realizaram recentemente cinco rondas de negociações sobre o programa nuclear iraniano, mediadas por Omã, esperando-se uma nova ronda no próximo domingo.

"Estou muito menos confiante (do que antes) em fechar um acordo" com o Irão, disse Donald Trump, numa entrevista para um 'podcast' do jornal New York Post, que foi divulgada hoje.

Os dois países estão a tentar chegar a acordo sobre um possível acordo que impedirá o Irão de produzir armas nucleares --- uma ambição que Teerão nega veementemente desejar --- em troca do levantamento das sanções norte-americanas.

Segundo a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), o Irão é o único Estado sem armas nucleares a enriquecer urânio a um nível elevado (60%), muito acima do limite de 3,67% estabelecido pelo acordo nuclear multilateral concluído com o Irão em 2015, mas do qual os Estados Unidos se retiraram unilateralmente em 2018.

Para fabricar uma bomba nuclear, o enriquecimento tem de ser elevado a 90%, de acordo com a AIEA.

O Irão recebeu este mês uma nova proposta de acordo, da parte dos Estados Unidos, cujas condições não foram aceites pelas autoridades iranianas.

O líder supremo do Irão, ayatollah Ali Khamenei, o principal decisor em questões estratégicas, descreveu a oferta como "100% contrária" aos interesses do seu país.

De acordo com o presidente do Parlamento iraniano, Mohammad-Bagher Ghalibaf, a proposta norte-americana não refere a questão do levantamento das sanções, que Teerão considera ser uma condição essencial.

Na segunda-feira, o Irão anunciou que iria apresentar a sua própria proposta aos Estados Unidos nos próximos dias.


Leia Também: Nuclear. Irão diz haver "informações falsas" em documentos israelitas 

Los Angeles "em chamas" e recolher obrigatório. "Democracia sob assalto"?

Por Notícias ao Minuto com Lusa  11/06/2025 

A cidade norte-americana tem vivido dias de tensão devido aos protestos levados a cabo contra as rusgas anti-imigração - ordenadas por Donald Trump -, tendo sido imposto um recolher obrigatório em algumas zonas de Los Angeles. De acordo com o governador da Califórnia, já foram detidas 220 pessoas.

A cidade de Los Angeles, na Califórnia tem sido palco de intensos protestos onde centenas de manifestantes contestam as rusgas levadas a cabo pela polícia de estrangeiros e fronteiras dos Estados Unidos, desde sexta-feira, dia 6 de junho. Tendo em conta a violência, a autarca da 'Cidade dos Anjos', impôs recolher obrigatório entre as 20h00 e as 06h00 locais. 

Note-se que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mobilizou a Guarda Nacional para travar as manifestações. Por sua vez, o governador da Califórnia, Gavin Newson, decidiu avançar com uma ação judicial contra a administração de Trump para reverter esta mobilização, que considerou "um ato ilegal, imoral e inconstitucional". 

Durante o fim de semana, Donald Trump autorizou a ida de cerca de 300 membros da Guarda Nacional para Los Angeles. Já na segunda-feira, foram enviados cerca de dois mil membros da Guarda, assim como 700 fuzileiros, o que elevou para quase cinco mil o número total de militares mobilizados na cidade norte-americana.

No último balanço feito pelo governador da Califórnia, foram detidas 220 pessoas ligadas a estes incidentes.

"Atiçou mais chamas e fê-lo de propósito"

Já o governador da Califórnia, Gavin Newsom, acusou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de "descarado abuso de poder" pelo envio de quatro mil membros da Guarda Nacional e 700 fuzileiros para as ruas de Los Angeles.

"Atiçou ainda mais as chamas e fê-lo de propósito", afirmou Newsom, referindo-se a Trump, numa comunicação ao vivo transmitida ao final de cinco dias de protestos e confrontos devido às rusgas de imigração que estão a decorrer no condado.

O governador acrescentou ainda que Los Angeles não quer as suas ruas "militarizadas pelo próprio exército".

Gavin Newsom apontou ainda que Trump irá abusar da autoridade também noutros estados, por ser um "presidente que não quer limitado" por leis ou pela Constituição.

"A Califórnia pode ser a primeira, mas não vai acabar por aqui. A democracia está sob assalto diante dos nossos olhos. O momento que temíamos chegou", afirmou.

"Enquanto houver rusgas do ICE, protestos vão continuar"

A tensão entre manifestantes e polícias tem persistido, com os primeiros a avisar que os "protestos vão continuar". 

"Já ficou bem claro que, enquanto houver rusgas do ICE [serviço de estrangeiros e fronteiras dos EUA, na sigla pela qual é mais conhecido] a acontecer, os protestos vão continuar", disse o manifestante Tommy Marcus à Lusa, acrescentando que "a forma como isto está a ser feito é inconstitucional".

De Los Angeles para outras cidades dos Estados Unidos

O impacto mediático dos protestos está ainda a ter um efeito de contágio, com pelo menos 25 outros locais, de Boston a Nova Iorque, onde grupos se manifestaram contra o ICE.

Por exemplo, em Nova Iorque, na terça-feira, milhares protestaram pacificamente na baixa de Manhattan contra a política anti-imigração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

"Parem as deportações, já!", "Abolir a Polícia de Imigração" e "Agentes de Imigração fora de Nova Iorque, já!" foram algumas das mensagens que se liam nos cartazes erguidos durante o protesto, que se concentrou na Foley Square, a poucos metros da Câmara Municipal de Nova Iorque.

Ao som de músicas cantadas em espanhol, como as do artista porto-riquenho Bad Bunny, os manifestantes erguiam igualmente bandeiras dos Estados Unidos e da Palestina.

"Democracias reais não fazem pessoas desaparecer" e "Levanta-te pelo que é certo, defende os direitos dos imigrantes", podia ler-se em outros cartazes.

Em Nova Iorque, as autoridades reforçaram a segurança e avisaram que não tolerariam episódios de violência.

De recordar que, desde que foi eleito e tomou posse em janeiro, Donald Trump pôs em marcha um plano para cumprir a sua promessa de campanha de efetuar a maior deportação em massa da história.

Desde então, o medo ficou "instalado a 100%" junto de várias comunidades de imigrantes por todo o país, garantiu à Lusa uma portuguesa em situação irregular nos Estados Unidos.

Vários países, assim como as Nações Unidas já se manifestaram sobre os acontecimentos em Los Angeles, condenando a violência e pedindo cautela.


Leia Também: Protestos em LA: quase 200 pessoas detidas nas últimas horas, manifestantes prometem continuar na rua


Dois mortos e 60 feridos em ataque da Rússia em larga escala (com drones)

Por LUSA 

Duas pessoas morreram e 60 ficaram feridas num ataque em larga escala com 'drones' lançado na quarta-feira à noite pela Rússia sobre a Ucrânia, informaram hoje autoridades ucranianas.

No total, as autoridades de Kyiv contabilizaram 85 'drones' do tipo Shahed e veículos aéreos não tripulados num ataque à cidade de Kharkiv, no nordeste do país, e outras zonas, informou a Força Aérea Ucraniana.

Sistemas de defesa aérea intercetaram 40 'drones', e outros nove foram perdidos pelo radar ou bloqueados.

Uma das áreas mais atingidas terá sido Kharkiv, onde 17 'drones' de ataque atingiram dois bairros residenciais, de acordo com o autarca Ihor Terekhov.

"Esses são locais comuns de vida pacífica, aqueles que nunca deveriam ser alvos", escreveu Terekhov, de acordo com o chefe regional, Oleh Syniehubov no Telegram, adiantando que há pelo menos 60 feridos, incluindo nove crianças com idades entre 02 e 15 anos.

Equipas de emergência, funcionários municipais e voluntários trabalharam durante a noite para extinguir incêndios, resgatar moradores de casas em chamas e restaurar o serviço de gás, eletricidade e água.

Os ataques também causaram destruição generalizada nos distritos de Slobidskyi e Osnovianskyi, atingindo prédios de apartamentos, residências particulares, parques infantis, áreas industriais e transportes público.

Imagens do local publicadas pelo Serviço de Emergência da Ucrânia no Telegram mostraram apartamentos em chamas, janelas partidas e bombeiros a combater incêndios.

Kharkiv tem sido alvo frequente nos últimos meses, com a Rússia a lançar intensos ataques com 'drones' e mísseis contra infraestruturas civis.

"Estamos firmes. Ajudamo-nos uns aos outros. E vamos resistir", disse Terekhov acrescentando: "Kharkiv é a Ucrânia. Não pode ser destruída".


Leia Também: Ataques russos à indústria militar ucraniana. Há dois mortos

terça-feira, 10 de junho de 2025

O Presidente da República da Guiné-Bissau, General Umaro Sissoco Embaló, afirmou que não poderia estar em Riga sem prestar homenagem aos heróis nacionais da Letónia.

Acompanhado pelo seu homólogo, Presidente Edgars Rinkēvičs, o Chefe de Estado guineense depositou uma coroa de flores no Monumento da Liberdade, num momento solene de recolhimento em memória dos que sacrificaram as suas vidas pela liberdade do povo letão. A cerimónia incluiu a execução dos hinos nacionais, reforçando o simbolismo do ato.

Ainda na capital letã, o Presidente da República visitou o Museu da Ocupação, instituição dedicada à preservação da memória dos períodos mais sombrios da história recente da Letónia. No local, o Chefe de Estado tomou conhecimento das graves adversidades enfrentadas pela nação báltica durante o século XX, marcado pelas ocupações da Alemanha Nazi e do regime soviético.

Presidência da República da Guiné-Bissau

O Presidente da República da Guiné-Bissau, General Umaro Sissoco Embaló, foi recebido com honras de Estado na República da Letónia, em uma visita oficial.

A receção oficial decorreu no Castelo de Riga, residência oficial da Presidência da República da Letónia, onde o Chefe de Estado guineense foi acolhido pelo seu homólogo, Presidente Edgars Rinkēvičs. A cerimónia contou com a execução dos hinos nacionais, revista à guarda de honra e posterior encontro bilateral entre as delegações dos dois países.

Durante a reunião, foram abordados temas como o reforço da cooperação bilateral em áreas prioritárias, incluindo agricultura, educação, saúde, digitalização e novas tecnologias. As partes discutiram ainda o contexto internacional atual, com destaque para a guerra na Ucrânia, e o apoio declarado da Guiné-Bissau à candidatura da Letónia ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Presidência da República da Guiné-Bissau

O Presidente da República da Guiné‑Bissau, General Umaro Sissoco Embaló, chegou hoje à Letónia para uma visita oficial de dois dias, a convite do seu homólogo Edgars Rinkēvičs.

  Presidência da República da Guiné-Bissau

Pescadores artesanais da Guiné Bissau alertam que atividade está em risco... O presidente da Cooperativa dos Pescadores da Região de Biombo, na Guiné Bissau, alertou hoje, na Conferência do Oceano da ONU, que o modo de vida dos pescadores artesanais está em risco devido à poluição e à sobrepesca.

© Lusa  10/06/2025

Falando num 'briefing' sobre a pesca artesanal de organizações da América Latina, África, Europa e Ásia, Papa Cá disse que esta atividade é a "espinha dorsal das economias locais", mas "as comunidades africanas estão sobre pressão da poluição e da sobrepesca das indústrias". 

O líder dos pescadores afirmou que estava a falar em nome de 12 milhões de homens e mulheres e que "o seu modo de vida está em risco e com ele a utilização e conservação dos oceanos".

"É tempo de reconhecer a pesca de pequena escala como solução estratégica para a conservação. Sem nós a conservação dos oceanos não será possível", alertou.

Papa Cá disse à Lusa que outro dos problemas que existe na Guiné Bissau é a "falta de meios e falta de formação para manter as pessoas ligadas à pesca, cada vez há menos".

"Estamos a sofrer pressão, há diminuição de peixe por causa da poluição e da apanha por parte das multinacionais estrangeiros", denunciou.

Por isso, veio à Conferência do Oceano a Nice, França, apelar aos governos e parceiros para "que façam da pesca de pequena escala uma estratégia de conservação dos oceanos", dado que estas comunidades são guardiãs do oceano ao preservarem a natureza e os recursos.

"Somos a favor da conservação, mas queremos que nos apoiem para termos um projeto de desenvolvimento. Sem financiamento não conseguimos", apelou.

As questões da pesca artesanal estarão em discussão na quarta-feira na conferência num painel intitulado "promover a gestão sustentável das pescas, incluindo o apoio a

pequenos pescadores".

Segundo o documento que serviu de base a esse painel, a nível mundial, 492 milhões de pessoas, quase metade das quais mulheres,

dependem parcialmente da pesca de pequena escala.

A Conferência do Oceano decorre até sexta-feira junto ao porto de Nice e reúne delegações de mais de 100 países e 40 agências internacionais, bem como a comunidade científica e organizações ambientais.


Leia Também: Cabo Verde lidera crescimento dos PALOP com expansão de 5,9% este ano

Guiness World Records: Aos 2 anos já era dos mais inteligentes do mundo. Fala desde os 7 meses... Joseph Harris-Birtill, que nasceu em 23 de novembro de 2021, conquistou o recorde de membro mais jovem da Mensa. Adora ler, tocar piano e está a prender Código Morse.

© Guinness World Records  Joseph Harris-Birtill   Notícias ao Minuto   10/06/2025 

O britânico Joseph Harris-Birtill entrou para o Guinness World Records depois de se tornar no mais jovem membro de sempre da Mensa, uma sociedade internacional para pessoas de alto QI. Tinha apenas apenas 2 anos e 182 dias quando se tornou num dos mais inteligentes do mundo. 

De notar que para entrar neste clube exclusivo é necessário estar entre os 2% melhores, o que significa que o menino, que disse a primeira palavra aos sete meses, tem um QI de pelo menos 132.

Os pais, Rose e David Harris-Birtill, trabalham ambos na área académica como professores universitários, e mostraram-se bastante orgulhosos do filho, que descrevem como "curioso" e "incrivelmente determinado".

Segundo contam, Joseph sempre foi muito avançado para a sua idade. "Rapidamente tornou-se claro que ele era um ser excecional - rolou pela primeira vez às cinco semanas, disse a primeira palavra aos sete meses e leu o  primeiro livro em voz alta, de uma ponta à outra, com um ano e 9 meses", disse Rose, citada pelo site oficial do Guinness World Records.

Com pouco mais de dois anos, "já lia fluentemente em voz alta durante 10 minutos de cada vez, sabia contar até 10 em cinco línguas e conseguia contar para a frente e para trás até bem mais de 100". 

Atualmente, "está a aprender Código Morse, conhece o alfabeto grego e recentemente interessou-se pela tabela periódica - os seus interesses são vastos e variados e está sempre disposto a aprender mais e adora um desafio". 

Os pais, de 39 anos, acreditam que o filho ainda não se apercebeu de que é mais inteligente do que os outros miúdos da sua idade e destacam que é amável e gentil, partilhando facilmente abraços e brinquedos com outras crianças.

Além de adorar ler, também é fascinado por música e está a aprender a tocar piano.

"É muito gentil e carinhoso, confiante e curioso, e incrivelmente determinado", sublinhou Rose. "Adora um desafio e sente-se realmente entusiasmado com a complexidade, quer seja a aprender xadrez ou a debruçar-se sobre novas palavras e conceitos que nunca encontrou antes", acrescentou.

Rose e David decidiram contactar a Mensa para obter mais apoio para Joseph. A sua entrada neste 'clube' dos mais inteligentes do mundo, destacam, "é uma distinção muito invulgar" e esperam que "lhe possa dar um sentimento de orgulho quando for mais velho". 

A mãe espera ainda que o exemplo do filho aumente a sensibilização para os alunos altamente capazes. 

"É um equívoco comum pensar que tudo é muito fácil para as crianças sobredotadas. Mas toda a gente precisa de estímulos e de compreensão adequados ao longo da vida e, infelizmente, os alunos altamente capazes podem ver os seus talentos únicos esbatidos pela pressão de se adaptarem a ambientes que simplesmente não foram concebidos para eles", notou. 

Até então o membro mais jovem da Mensa era uma menina -  Isla McNabb (EUA), que tinha 2 anos e 195 dias de idade quando entrou.

Banco Mundial: Cabo Verde lidera crescimento dos PALOP com expansão de 5,9% este ano... O arquipélago de Cabo Verde lidera o crescimento económico dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) este ano, de acordo com as previsões do Banco Mundial, que apenas coloca a Guiné Equatorial em recessão.

 © Lusa  10/06/2025

De acordo com relatório sobre as Perspetivas Económicas Globais, hoje divulgado em Washington, Cabo Verde deverá crescer 5,9% este ano, uma revisão em alta de um ponto percentual face às previsões de janeiro, sendo a economia lusófona africana em mais rápido crescimento este ano, e também no próximo, em que deverá registar uma expansão de 5,3% do PIB.

No capítulo sobre a África subsaariana, incluído no relatório sobre a economia global, o Banco Mundial diz que a Guiné-Bissau, com crescimentos de 5,1 e 5,2% neste e no próximo ano, é a segunda economia em mais rápida expansão, mantendo praticamente inalterada a previsão feita em janeiro.

O mesmo acontece com São Tomé e Príncipe, que registará expansões de 3,1% e 4,8% neste e no próximo ano, sofrendo apenas uma ligeira revisão em baixa de 0,2 pontos para este ano, face à estimativa feita no relatório anterior, de janeiro.

Angola, a maior economia lusófona africana, vai abrandar significativamente o crescimento este ano, passando de 4,4%, em 2024, para 2,7% este ano, o que representa uma queda de 0,2 pontos face à previsão do ano passado.

Moçambique é o país onde a revisão foi mais forte, um ponto percentual abaixo da estimativa de janeiro, o que faz com que este país deva crescer apenas 3%.

A Guiné Equatorial, apesar da forte revisão em alta, de 1,3 pontos, mantém-se em recessão, devendo registar um crescimento negativo de 3,1% este ano, e crescendo depois 0,6 no próximo ano.

A nível regional, o Banco Mundial reviu em baixa a previsão de crescimento da África subsaariana este ano, antecipando agora uma expansão de 3,7% do PIB, que compara com os 4,2% que estimava em janeiro.

"O crescimento deste ano e do próximo deverá ser mais fraco do que anteriormente previsto, devido à deterioração do ambiente externo e a ventos contrários internos", lê-se no relatório.

No documento, o Banco Mundial aponta que o abrandamento no crescimento africano, que ainda assim fica acima dos 3,5% registados no ano passado, deve-se à "elevada dívida pública, taxas de juro ainda altas e ao aumento dos custos de servir a dívida, que encurtaram o espaço de manobra orçamental, levando a esforços de consolidação orçamental em muitos países, especialmente porque as necessidades de financiamento continuam elevadas devido aos cortes na financiamento do desenvolvimento".

A nível global, o Banco Mundial prevê um crescimento de 2,3% este ano, o ritmo mais baixo desde 2008, descontando os anos de recessão.

........................2025.....2026.....Dif

Angola..................2,7......2,6.....-0,2

Cabo Verde..............5,9......5,3......1,0

Guiné-Bissau............5,1......5,2......0,1

Guiné Equatorial.......-3,1......0,6......1,3

Moçambique..............3,0......3,5.....-1,0

São Tomé e Príncipe.....3,1......4,8.....-0,2

FONTE: Perspetivas Económicas Globais, junho de 2025

Dif: Diferença em pontos percentuais face à previsão de janeiro

Portugal: "Não há quem possa dizer que é mais puro e mais português do que outro"... O Presidente da República descreveu hoje os portugueses como uma mistura de povos vindos de todas as partes ao longo de séculos e defendeu que ninguém se pode dizer mais puro ou mais português.

© Getty Images   Lusa  10/06/2025

Esta mensagem de Marcelo Rebelo de Sousa no seu discurso do 10 de Junho tinha sido também deixada antes pela escritora e conselheira de Estado Lídia Jorge, presidente da comissão organizadora destas comemorações do Dia de Portugal, realizadas na cidade algarvia de Lagos.

"Aqui, neste lugar simbólico de tanta História feita e a fazer, como nos contou Lídia Jorge, uma das maiores destes tempos, aqui somos chamados a recordar, a recriar e a agradecer", afirmou o chefe de Estado. 

Ao "recordar os quase 900 anos da pátria comum", Marcelo Rebelo de Sousa expressou "orgulho naqueles que a fizeram, vindos de todas as partes: gregos, fenícios, romanos, germânicos, nórdicos, judeus, mouros, africanos, latino-americanos e orientais".

"E desde as raízes, lusitanos, lioneses, borgonheses, gauleses, saxões, os mais antigos aliados políticos. Recordar esses e muitos mais que de nós fizeram uma mistura, em que não há quem possa dizer que é mais puro e mais português do que qualquer outro", acrescentou.

No início da sua intervenção, o Presidente da República referiu que antigamente em Lagos "se somavam os estaleiros das naus do futuro e o mercado dos escravos" e agora se cruzam "emigrantes regressados à pátria conjuntamente com residentes europeus, das Américas, das Áfricas e das Ásias". 

Marcelo Rebelo de Sousa retratou o passado de Portugal como composto por guerras perdidas e vencidas, independências perdidas e recuperadas, epopeias, acertos e erros.

"[Há que recordar] o que delas soubemos acertar, aprender, converter em futuro nosso e da humanidade, mas também o que errámos, o que desperdiçámos, o que não fizemos em continentes e oceanos", disse.

"Tudo isto e muito mais definiu o que somos: experientes, resistentes, criativos, heróis nos momentos certos, capazes de falar línguas, de entender climas e usos, de conviver com todos, de fazer construindo dia a dia pontes", considerou, concluindo: "Nós somos portugueses porque somos universais e somos universais porque somos portugueses". 

Na parte final do seu discurso, o chefe de Estado fez um agradecimento ao "povo anónimo" de "muitos milhões, desde há 900 anos, que foram e são Portugal".

"Portugal não é uma ideia abstrata, não é apenas uma paixão, um amor sem conteúdo. É uma História, é um passado, é um presente, é um futuro, mas é um povo, é gente de carne e osso, com alegrias e tristezas, com júbilos e com dores, com euforias e sacrifícios. Isto é Portugal", declarou.

Marcelo Rebelo de Sousa, que termina o seu segundo mandato presidencial em 09 de março do próximo ano, fez hoje o seu décimo e último discurso num 10 de Junho como Presidente da República.


PRÁTICA DE RECUSA DE DINHEIRO MARCADO POR TINTA E PEQUENAS RASURAS PREOCUPA POPULAÇÃO GUINEENSE ‎ ‎

Rádio Sol Mansi  10/06/2025

A população guineense manifesta preocupação com a rejeição de notas em circulação que apresentem qualquer sinal de tinta de caneta ou pequenas rasuras, assim como das moedas de 500 FCA.

‎‎Essa inquietação foi registada esta terça-feira em Bissau, numa reportagem da Rádio Sol Mansi (RSM) realizada junto a consumidores, que abordou a prática de recusa de dinheiro considerado maltratado, em especial notas marcadas com tinta de caneta.

‎‎Sobre o tema, tanto cidadãos quanto especialistas esclareceram a opinião pública sobre a validade do dinheiro que apresenta esses sinais, debatendo se esse tipo de nota deve ser aceito ou rejeitado.

‎‎Para aprofundar a questão, a RSM entrevistou o seu comentador permanente para assuntos económicos, José Nico Djú, que apontou que a rejeição de dinheiro com qualquer marca é, em grande parte, resultado da ausência de uma política monetária estruturada, combinada com a insuficiente educação económica e financeira da população.

‎‎Recentemente, em Bissau, tanto nos mercados quanto nos transportes públicos, tem-se observado uma crescente desvalorização do dinheiro em mau estado, fato que tem gerado controvérsia e amplo debate na sociedade guineense.