quinta-feira, 23 de agosto de 2018

PRESIDENTE DE ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR APELA RECONCILIAÇÃO ENTRE OS GUINEENSES

Os políticos guineenses presentes na reza desta quarta-feira (22 de Agosto) apelaram a reconciliação e dizem-se dispostos a trabalharem juntos pelo bem do país.


Na reza desta quarta-feira na câmara municipal de Bissau estava Cipriano Cassama, Braima Camará, Umaro Sissoko Embalo, Baciro Dja e mais outras personalidades.

Depois da reza o presidente da Assembleia Nacional Popular Cipriano Cassama voltou a pedir a reconciliação entre os guineenses.

“ Mais uma vez, pedimos a reconciliação e a unidade nacional pensando num desenvolvimento equitável porque a Guiné-Bissau precisa”.

Já Braima Camara do recém-criado partido Movimento para a Alternância Democrática disse que ter partidos diferentes não significa criar inimigos ou adversários porque “ a democracia é liberdade de expressão e cada cidadão pode criar seu partido desde que se respeite a Constituição da República. Mas o mais importante é todos os guineenses se unir para que as eleições de 18 de Novembro sejam livre, justas e transparentes”.

Para Umaro Sissoko Embalo, para se sair da crise vigente no país “ é preciso que os guineenses aceitem uns aos outros como são”.

Entretanto, Baciro Dja presidente do também recém-criado partido Frente Patriótico nacional diz-se disposto a reconciliar com as partes envolvidas na crise já dura 3 anos.

Por: Yasmine Fernades

radiosolmansi.net

Formulários para recenseamento eleitoral já chegaram a Bissau

Os formulários para o recenseamento eleitoral na Guiné-Bissau, que arranca na quinta-feira, chegaram hoje ao aeroporto internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, faltando agora rececionar os 'kits' para registo biométrico prometidos pela Nigéria.


“É um sinal, um primeiro passo está dado, temos aqui os formulários o que quer dizer que as operações estão em andamento”, afirmou o diretor-geral do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), Alain Sanka.

Segundo Alain Sanka, os 920 mil formulários hoje rececionados foram fabricados na África do Sul.

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, marcou eleições legislativas para 18 de novembro e o recenseamento eleitoral vai decorrer entre quinta-feira e o dia 23 de setembro.

As autoridades guineenses têm tido algumas dificuldades financeiras e técnicas para a realização do recenseamento eleitoral, incluindo a falta de ‘kits’ eleitorais, com equipamentos de registo biométrico.

A Nigéria anunciou o empréstimo de 300 ‘kits’ de registo biométrico, que deverão chegar ao país no decurso desta semana, segundo o representante do embaixador da Nigéria na Guiné-Bissau, Anthony John Ebipador.

O primeiro-ministro guineense já tinha afirmado na semana passada que o recenseamento poderia começar a 23 de agosto, devido à cooperação com a Nigéria e a uma cooperação suplementar com Timor-Leste.

O Governo de Timor-Leste aprovou o envio para Bissau de um representante especial para identificar as necessidades do Governo guineense para a realização das eleições de 18 de novembro.

A Comissão Nacional de Eleições guineense estima que sejam registados cerca de um milhão de eleitores.

Por interlusofona.info

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Cientistas finalmente responderam a tão famosa pergunta. A galinha surgiu primeiro! O ovo possui uma proteína que só elas conseguem produzir.


Fatos Desconhecidos

MARROCOS - Cerca de quatro milhões de carneiros abatidos para a festa do sacrifício

Cerca de quatro milhões de carneiros foram abatidos hoje em Marrocos na festa em comemoração ao sacrifício que Abraão fez em agradecimento a Deus, por ter poupado a vida do seu filho.


A festa do carneiro, conhecida como a Festa do Sacrifício (Aid el Adha em árabe), também aconteceu na terça-feira em vários países muçulmanos. Estas diferenças nos dias de celebração são relativamente frequentes e ocorrem porque se deve observar a lua crescente a olho nu para determinar o feriado.

Os feriados islâmicos são regidos pelo ciclo lunar e resultam da observação a olho nu (sem auxílio de maquinas).

Em Marrocos, a ocasião é tão importante que é popularmente conhecida como "Aid al-Kabir", ou a grande festa, e é a época do ano em que muitas profissões tradicionais e pequenas empresas aproveitam para tirar as suas férias anuais mais prolongadas.

Assim, mercadores e artesãos viajam das cidades para suas aldeias de origem para reuniões familiares extensas semelhantes ao Natal cristão, sempre em torno do sacrifício do carneiro.

A festividade está tão arraigada no país que muitas famílias pobres endividam-se para matar o seu carneiro, mesmo que tenham de pedir dinheiro a crédito, o que é proibido pelo Islão.

A tradição dita que é o cabeça da família que sacrifica o carneiro (também pode ser uma cabra, um touro ou um camelo), mas nos últimos tempos, e pelo menos nas cidades, é costume contratar um abatedor profissional.

Geralmente é o rei, como "emir al muminin" (príncipe dos crentes), que mata o primeiro carneiro numa cerimónia transmitida pela televisão e, a partir deste momento, as pessoas têm permissão para matar os seus próprios animais, seguindo todas as tradições.

Por Lusa

ELEIÇÕES: Chegaram os formulários de registo eleitoral

Tudo pago pelo Fundo Comum do Projeto onde estão USD 1,8 milhões.



Fonte: ditaduraeconsenso.blogspot.com

Huco Monteiro: Negociações sobre a zona de exploração maritima conjunta com o Senegal – Recomendações saídas do Encontro das vozes alternativas.

No término dos trabalhos, o encontro que teve lugar a 16 de Agosto, no Anfiteatro Manuel Nassum, do INEP, formulou as seguintes recomendações:

1. A suspensão das negociações,

1. Pa filanta, porque é preciso criar consensos nacionais em torno deste dossier, por via de diálogo, encontros, amplo envolvimento das forças vivas da nação e debate aberto de todas as questões atinentes;

2. para tornar mais robusto o corpo de argumentos da nossa delegação negocial, ou seja, acautelar devidamente os argumentos técnicos, principalmente a interpretação de dados geológicos e geofísicos porque deles haverá de depender a determinação da chave de partilha dos recursos, em vez do critério do tamanho da área cedida para o qual alguns parecem querer inclinar;

2. Solicitar audiência com as autoridades máximas do país para o grupo expor o seu ponto de vista e apresentar recomendações sobre a estratégia de actuação;

3. Contactar, por carta, todos os partidos políticos para fazerem sentir a sua voz neste importante dossier e para se envolverem mais, tendo em conta a intenção de um dia serem governo;

4. Organizar mais sessões de esclarecimento e discussões sobre o assunto, com debates públicos, inclusive na TGB;

5. Lutar com determinação para que a voz do povo seja ouvida e tomada em devida consideração neste assunto tão delicado e complexo;

6. À imagem da recetividade demostrada por sua Excelência o Senhor Presidente da República, recomenda-se ao Governo uma atitude proactiva em relação à esta iniciativa cidadã. Não se deve desperdiçar esta oportunidade para mostrar uma mudança de paradigma na gestão de assuntos públicos, dando a devida consideração a esta iniciativa e às propostas formuladas;

7. Relativamente à disparidade nas quotas da Agência de Cooperação com o Senegal (AGC) como também ao investimento feito/consentido por cada país, a postura mais digna para a Guiné-Bissau, uma postura verdadeiramente de Estado, devia consistir em reclamar uma divisão igual das quotas na Agência e pagar o que for necessário para assegurar uma sociedade equilibrada, bem assim as dívidas actualmente existentes;

8. Preocupados com a boa governacao e atenta aos desequilíbrios territoriais e desigualdades de toda a natureza, desejosos de conseguir uma gestão verdadeiramente transparente dos recursos quer naturais quer financeiros, os participantes encaram, a breve trecho, a possibilidade da criar uma plataforma da sociedade civil para o seguimento/fiscalização da exploracao dos recursos públicos, do uso dos recursos financeiros resultantes dessa exploração e da gestão orçamental.

Notas finais

Desde já, esta luta apresenta um resultado positivo: despertou consciência e mobilizou os guineenses. Os participantes congratularam-se com a mobilização verificada, mostrando que os cidadãos estão ávidos de participar nas tomadas de decisão sobre aspectos crucias da vida da nação.

radiojovem.info

TIMOR LESTE NOMEIA REPRESENTANTE ESPECIAL PARA ASSISTIR PROCESSO ELEITORAL NA GUINÉ-BISSAU

O Governo de Timor Leste aprovou esta terça-feira a nomeação de um representante especial para assistir e apoiar o processo eleitoral de 18 de Novembro na Guiné-Bissau, país onde Timor-Leste já no passado deu apoio às últimas eleições gerais.


Na sua reunião semanal, o Conselho de Ministros aprovou uma proposta apresentada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Dionísio Babo, que nomeia Tomás Cabral para liderar esse processo.

Cabe ao representante especial “proceder à identificação das necessidades da Guiné-Bissau para a realização de eleições livres e democráticas a ter lugar no próximo dia 18 de Novembro de 2018”, refere o executivo de Timor Leste.

O Conselho de Ministros recordou “o importante contributo que as duas missões timorenses de apoio aos processos eleitorais da Guiné-Bissau, estabelecidas em 2013 e 2014, prestaram para a realização de eleições livres e justas no país, para o retorno à normalidade democrática e para o prestígio internacional de Timor.”

Neste sentido, o executivo timorense reafirma a sua determinação “em contribuir para a paz e a segurança internacional, através do apoio de ações que promovam a consolidação de regimes democráticos, o respeito pelos direitos humanos e o fortalecimento dos Estados com os quais Timor-Leste mantém relações de amizade e de cooperação”.

Em 2014 Tomás Cabral, então secretário de Estado da Descentralização Administrativa, foi nomeado para liderar a Missão de Apoio de Timor-Leste ao Processo Eleitoral na Guiné-Bissau, em Setembro de 2013.

Essa missão “apoiou as instituições eleitorais da Guiné-Bissau na preparação e implementação do ato eleitoral sendo este um passo fundamental para a realização de eleições justas que conduzem a resultados democráticos credíveis”.

cfm87.net

Diplomacia | Chan Meng Kam designado cônsul honorário da Guiné-Bissau

A Guiné-Bissau tem um novo cônsul honorário em Macau. Ex-deputado, empresário e actual membro do Conselho Executivo, Chan Meng Kam passa agora dar cartas na diplomacia.


Chan Meng Kam é o novo cônsul honorário da Guiné-Bissau em Macau. A nomeação foi oficializada na segunda-feira com a entrega do certificado de funções pelo comissário do Ministério dos Negócios Estrageiros da China em Macau, Ye Dabo.

Segundo o jornal Ou Mun, no encontro, Chan Meng Kam afirmou que a Guiné-Bissau é um importante país de língua portuguesa, dotado de valiosos recursos naturais, destacando ainda a relação de amizade entre Macau e o país africano. Dado que a China apoia a diversificação adequada da economia de Macau e a RAEM valoriza a cooperação com os países lusófonos, Chan Meng Kam prometeu desempenhar activamente o papel de ponte durante o exercício das novas funções.

UM PÉ EM PEQUIM

O comissário do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China na RAEM realçou, por seu turno, o desenvolvimento das relações entre Pequim e Bissau nos últimos anos, apontando que a cooperação em domínios como saúde ou agricultura tem gerado bons resultados. Neste âmbito, Ye Dabo afirmou esperar que Chan Meng Kam se empenhe em impulsionar a cooperação entre Macau e a Guiné-Bissau nas áreas económica, comercial ou cultural, aproveitando as vantagens da RAEM como plataforma para potenciar as relações entre a China e os países de língua portuguesa.

Do universo dos países de língua oficial portuguesa existem apenas três com consulados-gerais estabelecidos na RAEM: Portugal, Angola e Moçambique. Segundo dados oficiais, no final de 2016, outros dois países lusófonos tinham nomeado cônsules honorários na RAEM: Cabo Verde e Guiné-Bissau.

A função de cônsul honorário da Guiné-Bissau em Macau era, até agora, desempenhada pelo empresário local John Lo Seng Chung.

hojemacau.com.mo

terça-feira, 21 de agosto de 2018

NOMEAÇÕES & EXONERAÇÕES




Fonte: ditaduraeconsenso.blogspot.com

Reza de Tabasqui: IMAME BODJAN CONDENA INTIMIDAÇÃO DE FORÇAS DE SEGURANÇA AOS FIÉIS MUÇULMANOS

O imame da Mesquita Central de Bissau (Attadamun), Wstaz Aliu Bodjan, condenou esta terça-feira, 21 de agosto 2018, aquilo que considerou de intimidação da parte do Comissariado Nacional da Polícia de Ordem Pública, isto é, a tentativa de impedir que fiéis muçulmanos rezem hoje. Segundo um comunicado do executivo, está decretado um feriado para amanhã quarta-feira, dia considerado oficialmente como o dia da reza do Tabasqui no país.

Aliu Bodjan que falava aos jornalistas depois de dirigir a reza de “Ed Al-Adha” para centenas de fiéis muçulmanos citadinos da capital Bissau provenientes de diferentes bairros, disse estar consciente que o executivo guineense não é obrigado de conceder dois feriados para a reza, mas assegurou que as autoridades em nenhuma circunstância podiam impedir ou intimidar os muçulmanos de irem a reza em locais públicos.

“O que aconteceu foi uma discriminação! Infelizmente foi praticada pelas próprias autoridades, que deveriam pautar-se pela neutralidade neste sentido e não impedir um grupo e dar liberdade a outros. Isto chama-se discriminação e não devia acontecer, porque todos somos filhos desta terra, aliás, os cordões umbilicais de todos nós foram cortados e enterrados nesta terra”, salientou o Imame, que entretanto, apelou a Deus para abençoar todos os muçulmanos que rezarem hoje bem como aqueles que rezarão amanhã.

Aproveitou a ocasião para apelar ao governo guineense no sentido de parar com esta prática que considera descriminatória, tendo frisado neste particular que “se esta é a primeira vez, então que seja o fim e que nunca mais volte a acontecer. Sabemos que o governo é quem dirige o país, mas na verdade quem tem a força é Deus”.

Questionado sobre a possibilidade de unificação dos muçulmanos para acabar com as divergências relativamente ao dia da reza, explicou que há uma iniciativa de algumas organizações muçulmanas que trabalham na unificação de todas as partes. E lembrou ainda que no ano passado convocaram uma reunião na qual a “Liga de Sábios Muçulmanos” apresentou quatro propostas às organizações islâmicas.

“Eis as propostas: Passaremos a rezar e jejuar, segundo o calendário islâmico; Vamos jejuar e rezar, se a lua for vista na Arabia Saudita; Vamos jejuar e rezar, se a lua for vista num dos países da sub-região e a última proposta, passaremos a jejuar e rezar se a lua for vista apenas na Guiné-Bissau. Cada organização levou a proposta para análise e foram unânimes em dizer que passaremos a jejuar e rezar, se a lua for vista num dos países na sub-região. Infelizmente algumas organizações não aceitaram cumprir o acordo”, observou.

Para terminar, pediu aos políticos para se afastarem do islão e aos líderes religiosos que se abastenham de fazer política ou deixarem o islão e irem fazer política.

Salienta-se que mais uma vez a comunidade muçulmana se divergiu quanto ao dia da reza de Tabasqui. Jornal O Democrata assistiu a reza de um grupo hoje nas diferentes mesquitas da capital Bissau e nas regiões, enquanto outro grupo vai rezar amanhã, considerado oficialmente o dia da reza de Tabasqui na Guiné-Bissau. 

Por: Redação   

 OdemocrataGB

Eleições - Organizações da Sociedade Civil pedem ao Governo recrutamento transparente e responsável de recenseadores

Bissau, 21 ago 18 (ANG) - O grupo das Organizações da Sociedade Civil para as Eleições (GOSCE), exortou segunda-feira o Governo através do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), em assegurar o processo de recrutamento dos recenseadores de forma transparente, responsável e profissional, de modo a evitar riscos de partidarização do processo.

A exortação consta num comunicado desta organização à que ANG teve acesso, no qual  saudou o Governo e os parceiros de desenvolvimento pela mobilização de esforços, e
manifestou a sua gratidão pelo apoio anunciado pela República Federal da Nigéria em fornecer 300 kits para  o recenseamento eleitoral.

O Grupo das Organizaçoes da Sociedade Civil exortou o Governo a garantir os recursos e as condições necessárias para o recrutamento e funcionamento de brigadas de recenseamento a nível nacional e na diáspora.

Chamou a atenção sobre o início tardio da campanha da educação cívica e a sua fraca difusão nos orgãos de comunicação social, e também a forma como está centralizada a mesma campanha só na capital, estando as populações nas regiões sem suportes informativos sobre o processo.

O grupo quer saber se  o recenseamento vai ser de raíz ou se consistirá em atualização dos dados, justificando que há muitas pessoas que irão completar 18 anos antes das eleições, e  se vão poder recensear ou não.

No mesmo comunicado, o grupo pediu o envolvimento das Organizações da Sociedade Civil no processo de atualização dos instrumentos da campanha de Educação Cívica e da sua realização ao nível nacional e na Diáspora e a melhoraria nos conteúdos da campanha em curso, assim como   sua difusão em todos os órgãos de comunicação social, com cobertura nacional e comunitária. 

ANG/DMG/ÂC//SG

No Monte Arafat, mais de dois milhões de muçulmanos pediram clemência a Deus

O monte onde o profeta Maomé fez o sermão de despedida aos muçulmanos recebeu, esta segunda-feira, mais de dois milhões de muçulmanos. No local, pediram clemência a Deus, num dos momentos culminantes da peregrinação a Meca.


Com as mãos para o alto, cada peregrino repetiu "Allahu Akbar" ("Deus é grande", em árabe) antes de declarar solenemente que "o único Deus é Alá".

"É um sentimento indescritível", afirmou Oum Ahamd, egípcio de 61 anos que percorre o "hajj" ("a grande peregrinação") após a reforma.

"É um lugar sagrado para todos os muçulmanos e provoca um sentimento maravilhoso", disse Jai Salim.


Também conhecida como Montanha da Misericórdia, esta famosa colina, cercada por outras montanhas, recebeu dezenas de milhares de peregrinos esta segunda-feira, um dia após o início da peregrinação a Meca.

Segundo a tradição muçulmana, foi no Monte Arafat que o profeta Maomé fez o sermão de despedida aos muçulmanos que o acompanharam na sua última peregrinação antes da morte.

Dezenas de fiéis, vestidos com túnicas brancas, iniciaram a caminhada no domingo à noite. Alguns acompanhavam parentes em cadeiras de rodas e muitos carregavam água para o longo trajeto.

Ao lado de um painel com a frase, em inglês, "Arafat começa aqui", alguns trabalhadores recolhiam garrafas vazias do chão.

Uma forte chuva atingiu a região de Meca no domingo à noite, mas não afetou a peregrinação, segundo as autoridades sauditas.

Nesta segunda-feira, muitos peregrinos protegiam-se do calor com guarda-chuvas.

Os fiéis têm consciência da dificuldade desta etapa essencial da peregrinação, que consiste em passar um dia com a temperatura acima de 40°C no Monte Arafat.

"Sabia que era difícil. Por este motivo, preparei-me antes praticando desporto. E preparei-me realmente para esta etapa. Se Deus quiser, resistiremos", declarou Saidu Bureima, um peregrino nigeriano.

Após a passagem pelo Monte Arafat, os peregrinos vão seguir para Mozdalifa para recolher pedras que serão usadas no apedrejamento das colunas que representam Satanás.

O hajj terminará oficialmente na terça-feira com a festa do sacrifício ("Aid Al Adha").

Os peregrinos vão ainda sacrificar um animal para recordar o sacrifício de Abraão, que segundo a tradição esteve a ponto de imolar o filho, mas no último momento o arcanjo Gabriel ordenou que o substituísse por um animal.

A peregrinação a Meca é um do cinco pilares do Islão que todos os fiéis devem cumprir pelo menos uma vez na vida se tiverem meios para isso.

Desde 1987, centenas de pessoas morreram em tumultos ou confrontos entre polícias sauditas e peregrinos iranianos, que criticam os Estados Unidos e Israel.

As autoridades sauditas proíbem qualquer manifestação de caráter político durante a peregrinação.

Em 2015, o hajj teve um final trágico, quando um tumulto provocou 2.300 mortes, incluindo centenas de iranianos.

Após um ano de boicote, os iranianos retornaram a Meca em 2017 e este ano 86.000 cidadãos do país devem participar na peregrinação. As autoridades sauditas informaram que quase 2,4 milhões de pessoas participam no hajj este ano.

24.sapo.pt

O PAIGC É FIXE!


Numa conversa amena com este pequeno grupo de crianças, filhos de Camaradas residentes em Luxemburgo, perante a atenção que os pais me dispensavam, choveram perguntas, dentre as quais :

O que é o PAIGC, para que serve, etc. 
Respondi, tentando simplificar, mas mantendo-me honesto: vcs, vão a uma boa escola aqui?
SIIMMM, responderam em coro,
Eu, acrescentei: trabalhamos, para quando regressarem à terra dos vossos pais, encontrarem escolas iguais ou melhores.
Responderam:
Isso é fixe!
O PAIGC é fixe!
Ganhei meu dia, mas aumentou a responsabilidade de vencer!

Domingos Pereira

Alerta as autoridades portuguesas:

Fonte: dokainternacionaldenunciante.blogspot.com

A nossa equipa investigando um caso que poderemos denunciar ainda estes dias visto que estamos na recolha de informações.

Um medico de origem guineense? Desempenhando suas funções num hospital e na cruz vermelha também?
Dando diagnósticos errados??? 

Operando pessoas que posteriormente morrem??? Consultando algumas outras e que posteriormente as suas contas são pagas através das finanças em Bissau???  

O entanto leva os pacientes para esse hospital e cobra- lhes mas o pagamento entra na sua conta bancaria???
Quem é esta pessoa???

Preparem- se que isto é bomba.

Guiné-Bissau procura financiamento para aumentar pista do aeroporto de Bissau


O Governo da Guiné-Bissau está à procura de financiamento para aumentar a pista do aeroporto internacional de Bissau, disse hoje o ministro dos Transportes, Mamadu Serifo Jaquité.

O projeto de renovação da pista existe, estamos à procura de fundos para a sua implementação”, afirmou o ministro, durante uma conferência de imprensa para explicar o que o Ministério dos Transportes tem estado a fazer desde que tomou posse como ministro, há 90 dias.

Segundo o governante, o aeroporto está atualmente numa situação difícil, mas o executivo está empenhado para que seja de referência e atualmente já há propostas no Ministério das Finanças para a aquisição de novos equipamentos.

“Temos dificuldades na pista, na gestão aeroportuária e com os serviços direcionados a políticos e diplomatas”, precisou.

Mamadu Serifo Jaquité disse que o projeto de renovação inclui também a construção de uma nova torre de controlo e outros edifícios técnicos, bem como um novo salão nobre.

“Há todo um programa de adequação que precisa de ser feito”, disse.

O aeroporto internacional Osvaldo Vieira precisa também de uma série de certificações internacionais, que estão a impedir que a carga aérea seja levada para a Europa.

A carga aérea inclui, por exemplo, transporte de fruta, correio ou restos mortais.

“Está prevista no futuro a construção do terminal de carga. Todas as dificuldades que o país tem neste momento vão ser ultrapassadas. O transporte de carga é extremamente complicado. Há uma série de certificações que precisam de ser feitas e neste momento o aeroporto não está em condições de as fazer”, explicou o conselheiro do ministro Marcelino Mendes Pereira.

Questionado sobre se a falta de determinadas certificações internacionais poderão pôr em causa o voo de companhias aéreas para o país, Marcelino Mendes Pereira explicou que há certas exigências que o país tem de cumprir e que a “Guiné-Bissau está atrasada em relação a algumas certificações”.

A Guiné-Bissau, segundo o ministro dos Transportes, vai presidir no próximo ano à Agência para a Segurança da Navegação Aérea em África e Madagáscar (ASECNA), agência de controlo aéreo com sede em Dacar, Senegal.

“O aeroporto é o espelho de entrada e saída do país. Precisamos de trabalhar para melhorar o nosso aeroporto”, concluiu o ministro.

interlusofona.info

Porto de Bissau, na Guiné-Bissau, vai ser dragado com financiamento do BAD

Os trabalhos de dragagem do porto de Bissau, capital da Guiné-Bissau, poderão arrancar ainda no decurso deste ano ou princípios do próximo, na sequência da concessão de 15 mil milhões de francos Cfa concedidos pelo Banco Africano para o Desenvolvimento (BAD) às autoridades guineenses para financiar a obra, informou hoje o Ministro dos Transportes e Comunicações, Serifo Djaquite.

O ministro confirmou que a Direcção da Administração dos Portos de Bissau e o BAD rubricaram um acordo neste sentido e o montante em causa já foi desbloqueado para o início dos trabalhos.

Serifo Djaquite acrescentou que no quadro deste projecto, serão igualmente realizados trabalhos de colocação de sinalização marítima na zona portuária para facilitar as atracagens de navios de grandes portes no porto.

O concurso para a selecção das empresas que serão encarregues de executar as obras deverá ter lugar a curto prazo.

A última dragagem do porto de Bissau ocorreu em 1960, em plena época colonial. 

(Macauhub)

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Partidos da Guiné-Bissau insurgem-se contra Governo na preparação de eleições

Vários partidos da Guiné-Bissau mostraram-se hoje céticos sobre o início do recenseamento previsto para quinta-feira e pediram ao chefe de Estado, José Mário Vaz, que questione o primeiro-ministro sobre o que se passa.


O ceticismo em relação ao arranque do recenseamento eleitoral, foi manifestado pelo Movimento Guineense Democrático (MGD), através de uma nota à imprensa, e Movimento para Alternância Democrática (Madem-G15), numa conferência de imprensa.

Tomás Barbosa, antigo ministro, e Alassana Queita, quadro sénior do Madem, questionaram hoje a “isenção do primeiro-ministro” Aristides Gomes na preparação das eleições legislativas marcadas para 18 de novembro, sobretudo a forma como têm sido conduzidos os atos prévios.

Os dois dirigentes denunciaram uma alegada exoneração, pelo Governo, dos elementos das brigadas do recenseamento eleitoral, sendo substituídos por “pessoas fornecidas pelo PAIGC” (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde).

“Temos um processo controlado quase a 100% pelo PAIGC”, observou Alassana Queita.

A 48 horas da data prevista para o início do recenseamento eleitoral, o Madem quer saber como será possível avançar se ainda não chegaram ao país os 300 ‘kits’ de registo que devem ser fornecidos pela Nigéria, o Governo disse ter falta de verbas e ainda com os trabalhos da cartografia por concluir, enfatizam.

Tomás Barbosa denuncia, por outro lado, uma alegada exclusão de partidos políticos na condução do processo eleitoral daí que chamam a atenção à comunidade internacional e ao Presidente guineense, José Mário Vaz, no sentido de “perguntarem ao primeiro-ministro sobre o que se passa”, disse.

“Sem a presença de partidos legalizados neste processo, tudo isso não será credível. Isso não é bom para o país”, avisou Tomás Barbosa.

No mesmo diapasão, o MGD, liderado pelo jornalista Umaro Djau, profissional na cadeia televisiva norte-americana CNN, questiona as autoridades de Bissau sobre os preparativos para a ida às urnas, afirmando ter já ouvido vários pronunciamentos do primeiro-ministro, Aristides Gomes, algumas das quais a indiciarem a possibilidade de as eleições serem adiadas.

Aquela formação política quer, sobretudo, perceber como será feito o recenseamento de potenciais eleitores, lembrando desde logo, que a lei guineense prevê que todos os cidadãos com capacidade eleitoral ativa devem ser registados para poderem votar, estejam no país ou nas comunidades no estrangeiro.

O MGD exige um esclarecimento do Governo e das instituições de administração eleitoral sobre os países na diáspora onde decorrerá o recenseamento eleitoral, salientando ser da lei que os partidos ou coligações aí existentes possam ser integrados nas equipas criadas para que possam fiscalizar todo processo.

interlusofona.info

PACTO DE ESTABILIDADE


ditaduraeconsenso.blogspot.com

Guiné-Bissau: Guarda Nacional e Polícia de Ordem Pública espancam cidadãos indocumentados nas celas


Agentes da Guarda Nacional (GN) e da Polícia de Ordem Pública (POP), implicados em operações de rusgas nocturnas, são acusados de agressões físicas e cobranças ilícitas de 5 mil Francos Cfa aos cidadãos interpelados sem bilhete de identidade.

Relatos das vítimas indicam que a maioria dos detidos, dos quais algumas crianças, foram abordados perto das suas residências e levados de seguida para esquadra principal de Bissau, onde são “maltratados” pela polícia, em troco de pagamento 5 mil Francos Cfa.

“Eu fui preso por volta das 19:00 horas. Na esquadra somos agrupados numa única cela, algumas pessoas são levadas depois para outras celas e, de seguida, ouvem-se gritos. Não sei se são submetidas choques ou o quê. Estivemos lá, homens e mulheres, de pé, sem assento e sem condições de higiene, até ao amanhecer”, reporta um dos detidos.  “Encontrei na cela crianças, mulheres e homens já com idade avançada”, testemunhou uma outra vítima.

As rusgas levadas a cabo pelo Ministério do Interior têm sido alvo de severas críticas por parte dos cidadãos devido às agressões levadas dos agentes e cobranças, que consideram serem ilícitas.

© e-Global Notícias em Português

Guiné-Bissau: Pnud ajuda a formar centenas de jovens voluntários para promover eleições

Treinamento também aposta que muitos participantes jovens poderão se interessar pela política partidária envolvendo-se mais ativamente nos processos políticos de decisão; pessoas de 15 a 35 anos representam 40% da população guineense.


O Programa da ONU para o Desenvolvimento, Pnud, apoia a formação de cerca de 900 jovens de duas organizações juvenis da Guiné-Bissau.

Após as sessões, os participantes devem capacitar formadores que ajudem a aumentar a consciência sobre temas que incluem a participação política.

Eleições

Um dos eventos envolveu 500 participantes da região oriental de Gabu e foi promovido pela Rede Nacional das Associações Juvenis, Renaj. O presidente da associação que junta 100 entidades juvenis é Guerry Gomes Lopes.

Falando à ONU News, ele explicou que um dos tópicos será a juventude na política, tendo em vista as eleições legislativas esperadas para os próximos três meses.

É uma oportunidade para discutirmos o processo das eleições de 18 de novembro. Vamos discutir em dois níveis, a parte da participação cívica e a participação politica.  A juventude precisa se esclarecer para ir recensear e votar, mas também ser proativa em sensibilizar e mobilizar as pessoas para que saibam votar no melhor projeto para o desenvolvimento e não votar por votar ou por compra de consciência.”

Assista ao vídeo de uma jovem líder guineese durante participação em reunião da ONU, em Nova Iorque.


Na 13ª. edição da Escola Nacional de Voluntariado participam militares, pessoas com deficiências e meninas, grupo que compõe mais de 60% dos formandos.

Representatividade

Lopes disse que a outra meta é formar jovens para que possam chegar a órgãos de decisão como a Assembleia Nacional Popular e ter maior representatividade no governo que deve sair das eleições de novembro.

“Queremos que a juventude reflita como é que pode chegar aos lugares de decisão no Aparelho de Estado. Quem é que assuma a maioria das estratégias dos partidos políticos? São jovens. São jovens que mobilizam as pessoas para votar num determinado partido...esses trabalhos não se refletem nos centros de decisão. Nós queremos uma juventude que vai participar no processo para pôr a sua agenda."

Desde 2006, a Rede Nacional das Associações Juvenis já formou mais de 4 mil jovens formadores que estão a liderar projetos de desenvolvimento nas suas comunidades.

Desenvolvimento

As Nações Unidas também apoiam a formação do Conselho Nacional da Juventude, CNJ, marcada para a a ilha de Bolama, no arquipélago dos Bijagós. A Universidade Guineense de Juventude e Desenvolvimento vai juntar mais de 400 voluntários para discutir e elaborar projetos de desenvolvimento juvenil.

A coordenadora de campo de formação, Astrides Duarte Vieira, a metodologia global informal convida os jovens a pensar de um modo geral e agir localmente.

“Temos várias faculdades de formação desde gestão associativa, faculdade ambiental, faculdade de educação e saúde, de cadetes e meninas líderes. Achamos que é uma grande ferramenta para os jovens, sendo jovens bem instruídos vão mudar o paradigma da sociedade. Durante a campanha eleitoral vê-se muitos jovens a correr atrás dos políticos sem saber do seu programa eleitoral, queremos mudar isso. Queremos que os jovens tenham mais consciente na escolha dos governantes. ”

A meta da capacitação é criar uma agenda para os políticos antes, durante e depois do processo eleitoral em prol da maior ação no processo de desenvolvimento. 

Segundo dados oficiais, pessoas entre os 15 e os 35 anos representam cerca de 40% da população guineense. 

news.un.org/pt