quinta-feira, 19 de maio de 2016

PRS "não vislumbra" acordo com o PAIGC

Victor Pereira, porta-voz do PRS

Porta-voz exige que PAIGC cumpra a lei e critica campanha de insultos contra dirigentes do PRS.

O Partido da Renovação Social (PRS), o segundo mais votado nas eleições de 2014 na Guiné-Bissau, não deverá sentar-se tão cedo à mesa com o PAIGC para negociar um eventual Governo.

Os renovadores não gostaram da forma como a direcção do PAIGC vem tratando o partido e os seus dirigentes junto da opinião pública e exigem que o partido liderado por Domingos Simões Pereira respeite a lei.

A reacção do PRS surge a um comunicado do PAIGC que acusa o PRS de não ter comparecido a um encontro nesta terça-feira, 17, em que o partido da Independência pretendia apresentar o Pacto de Entendimento, tal como fez com os demais partidos.

“O PAICG teve 48 horas para reagir à demissão do Governo, mas convidou o PRS de domingo para segunda-feira para um encontro, sem que tivéssemos tempo de reunir os nossos órgãos, como se impõe num partido democrático”, conta Victor Pereira, porta-voz daquele partido, em declarações à VOA.

Além disso, continua Pereira, “a carta dirigida ao nosso presidente foi assinada pelo secretário nacional do PAIGC, o que é uma falta de respeito”, por parte de um partido que “tem de cumprir a lei e deixar a arrogância”

O porta-voz do PRS considera como condição sine qua non para qualquer encontro entre as duas principais forças políticas “o cumprimento da lei pelo PAIGC, nomeadamente o acórdão 3/2016, do Supremo Tribunal de Justiça, que determinou que a mesa da Assembleia Nacional Popular não tem competências para expulsar deputados”.

Victor Pereira, entretanto, não entende como pode o PRS aceitar as propostas do PAIGC, “um partido que coloca tudo na rua, oferecendo oito ministérios, para depois vir negociar”.

“Desde que começou esta crise o PAIGC tem feito uma estratégia de comunicação, caracterizada por ataques e insultos aos nossos dirigentes, e claramente não precisa do nosso apoio para nada”, explica o porta-voz do PRS que concluiu “não conseguir vislumbrar” qualquer acordo por agora.

O Presidente da República recebe amanhã os partidos políticos antes de indicar um novo primeiro-ministro.

VOA.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Encontrada uma das estudantes raptadas pelo Boko Haram

Uma das raparigas sequestradas pelo Boko Haram em 2014, em Chiboko, foi encontrada viva na Nigéria, divulga a BBC.

Passados dois anos, ativistas confirmaram que Amina Ali - uma das 276 raparigas rapatadas pelo Boko Haram em 2014 - foi encontrada viva por um grupo de vigilantes da floresta de Sambisa (Nigéria), perto da fronteira com os Camarões, divulga a BBC.
 
A jovem foi depois identificada por um guerrilheiro civil, que pertence a um grupo que ajuda a combater o Boko Haram. Fontes disseram à BBC “que a rapariga veio da vila de Mbalala, a sul de Chibok e que foi encontrada com um bebé.”


A 14 de Abril de 2014, o Boko Haram, grupo extremista muçulmano, atacou uma escola na cidade de Chibok, no nordeste da Nigéria e raptou 276 raparigas que se estavam a preparar para o exame do final do ano.

Destas, 57 conseguiram escapar, mas nunca se obteve mais nenhuma informação sobre as restantes raparigas. Como o Notícias ao Minuto deu conta, em maio de 2014, cerca de 100 destas raparigas apareceram, posteriormente, num vídeo deste grupo extremista, a recitarem o Alcorão.

Noticiasaominuto

"PAIGC tem de apresentar propostas e não cenários, apenas", diz porta-voz da Presidência guineense


Fernando Mendonça diz que "a bola está do outro lado".
 

O Presidente da Guiné-Bissau inicia nesta quinta-feira, 19, mais uma ronda de contactos com os partidos políticos e espera que o PAIGC apresente propostas concretas de como pretende garantir um Governo estável até ao fim da legislatura.

“A bola está do outro lado”, disse, em resumo, o conselheiro e porta-voz da Presidência da República à VOA, garantindo não haver ninguém que esteja mais interessado na estabilidade do país do que José Mário Vaz.

Fernando Mendonça afirmou que o prazo para a apresentação da proposta do PAIGC a José Mário Vaz esgotou-se na segunda-feira, 16, tendo o partido maioritário, segundo o porta-voz, falado apenas em cenários e dado a conhecer “um documento sem qualquer assinatura”, em referência ao Pacto de Estabilidade apresentado por Domingos Simões Pereira aos partidos políticos.

“Cabe ao PAIGC apresentar uma proposta duradoura e com garantias de que poderá assegurar a governabilidade do país até o fim da actual legislatura”, reiterou Mendonça.

Questionado sobre os apelos da comunidade internacional, nomeadamente da Comissão para a Construção da Paz na Guiné-Bissau das Nações Unidas, para a resolução da crise actual, Mendonça disse que "por motivos óbvios, Sua Excelência o Presidente da República é a pessoa mais interessada em conseguir uma solução.

Entretanto, concluiu Mendonça, "para usar uma linguagem mais simples a bola está do lado deles, que apresentem uma proposta de solução”.

O porta-voz da Presidência da República disse desconhecer a decisão que José Mário Vaz vai tomar depois de ouvir os partidos políticos amanhá.

VOA.

terça-feira, 17 de maio de 2016

Journalists are the principal cause of instability in Guine Bissau



 

 
The most deadly weapon use in destabilization of Guine Bissau is Journalism. 

Journalists in Guine Bissau are more deadly than the Military GUN and Politician PEN altogether. 

Journalists are the principal cause of instability in Guine Bissau.

They make use of Radio, Television and other media to misinform the entire population.

They spread lies and half truths to confuse and victimize the population.  

The outgoing United Nation representative tried to alert the international community on the actual responsibility of crises in Guine Bissau when he said:

Guine Bissau creates rumors and become victim of the same rumors.  

(Journalists are responsible for consciously spreading rumors created by POLITICIANS that are ready to pay BIG MONEY for the propaganda through Radios Television etc... And the CITIZEN becomes victim of the rumors). 

As usual, Journalists will rapidly point accusation finger to either the Military or Politician as the cause of instability and remain blameless.

 

 
Guine Bissau urgently needs a new class of candid journalists to overcome these endless crises.

 
 

 



sábado, 14 de maio de 2016

CS da ONU diz pronto para tomar decisões sobre Guiné-Bissau


PAIGC critica secretário-executivo da CPLP
 

Os 15 Estados-membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas estão prontos para tomar medidas para ultrapassar a crise na Guiné-Bissau.

A informação foi revelada pelo embaixador do Egipto junto das Nações Unidas numa nota que, no entanto, não dá detalhes sobre eventuais medidas, destacando apenas a preocupação com a tensão política e institucional no país.

Abdellatif Aboulatta, que preside o Conselho de Segurança neste mês, emitiu a nota depois de o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, ter demitido no dia 12 o segundo Governo do PAIGC em nove meses, o terceiro desde que em Agosto exonerou Domingos Simões Pereira.

Na sexta-feira, 13, Vaz começou a ouvir os partidos políticos com vista à formação de um novo Governo.

A demissão

O PAIGC criticou a decisão e voltou a defender a realização de eleições legislativas, enquanto o Presidente da República considerou que eleições antecipadas não resolvem o problema e são muito custosas para o país.

​O PRS, principal partido na oposição, congratulou-se com a decisão de José Mário Vaz e, segundo o seu porta-voz Hélder Pereira, em declarações à VOA, o PAIGC tem a terceira oportunidade de formar um Governo com base alargada e sem excluir ninguém.

PAIGC critica secretário-geral da CPLP

A nível internacional, os Governos de Cabo Verde e Portugal dizem acompanhar com atenção a situação na Guiné-Bissau, enquanto o secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) Murade Murargy admitiu na sexta-feira que o país possa ter um novo Executivo sem o PAIGC, se tal trouxer estabilidade, até porque a organização não tem dinheiro para patrocinar novas eleições.

Em resposta, o partido vencedor das eleições em 2014 emitiu um comunicado em que acusa Murargy de "perder de vista a construção democrática", como "pressuposto fundamental para a paz e a estabilidade".

O PAIGC refere que os valores democráticos "não têm preço e se têm só o povo guineense pode fixar os respetivos valores".

O partido classifica a hipótese colocada por Murargy como "inconstitucional" e questiona: "como é que ousa fazer esta afirmação, nem que fosse simplesmente por respeito ao povo guineense, que merece todo a consideração dos seus irmãos e pares de língua portuguesa".

Para o PAIGC, o secretário-executivo da CPLP ficou cansado dos muitos problemas que a Guiné-Bissau lhe tem causado ao ponto de escolher o caminho mais curto e o que lhe parece mais barato", acrescenta o comunicado, que diz esperar que a actual presidência de Timor Leste da CPLP corrija "esta deriva de princípios e valores que só conseguimos atribuir ao cansaço e à alguma desatenção e fadiga" de Murade Murargy, que, recorde-se, está em fim de mandato.
VOA.

CPLP ACEITA NOVO GOVERNO SEM PAIGC SE TAL SE TRADUZIR EM PAZ E ESTABILIDADE - SECRETÁRIO-EXECUTIVO

O secretário-executivo da CPLP afirmou hoje que aceitaria um novo Governo sem o partido vencedor das legislativas (PAIGC) se tal permitir formar uma maioria estável e trazer paz e estabilidade, depois de o Presidente guineense ter demitido o Governo.
 
Em declarações à agência Lusa, Murade Murargy salientou que a exoneração decretada quinta-feira por José Mário Vaz ao executivo liderado por Carlos Correia, empossado em setembro de 2015, poderá levar a que a oposição do Partido da Renovação Social (PRS) e os 15 deputados do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) - que se incompatibilizaram com a força política vencedora das eleições legislativas de 2013 -, possam formar uma nova maioria no Parlamento.
 
 Murargy salientou que tudo está em aberto, apesar de não se prever a realização de novas eleições gerais no país (presidenciais e legislativas).
 
"Aparentemente, há duas saídas: ou convida o PAIGC a formar novo Governo, e aí terá dificuldades, ou então forma um Governo com uma nova maioria a constituir no Parlamento, com base nos 15 deputados (do PAIGC) que foram reintegrados e o PRS. Assim o Presidente teria base para formar novo Governo", disse.
 
Murargy excluiu a possibilidade de o país ir novamente para eleições gerais (as últimas foram a 13 de abril de 2014 e deram a maioria absoluta ao PAIGC, liderado por Domingos Simões Pereira), uma vez que quer os Estados membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) quer os parceiros internacionais "não estão disponíveis" para as financiar.
 
"O Presidente (José Mário Vaz) quer evitar eleições. Quer formar um novo Governo, porque sabe perfeitamente que, para novas eleições, agora, ninguém está disponível para financiar. Pelo menos a nível da CPLP não há nenhum país que esteja disposto a financiar eleições porque não temos capacidade para o fazer", defendeu.
 
Questionado pela Lusa sobre se, a haver eleições, ser grande a probabilidade de o PAIGC voltar a ganhar as legislativas e de José Mário Vaz perder a presidência, Murargy insistiu na "indisponibilidade" da comunidade internacional as financiar.
 
"Isso não sei. Os guineenses são quem tem de dizer isso. Eu não sei se (José Mário Vaz) perderia ou ganharia, não sei, mas são os guineenses que têm de decidir. Mas (a impossibilidade de realização das eleições) é do ponto de vista financeiro. Não há condições. Os países da CPLP estão com imensas dificuldades para poder dar um passo desses. Vamos aguardar, mais uma vez, o que vai acontecer", respondeu.
 
Salientando que segue "com muito interesse" o desenvolvimento político na Guiné-Bissau - "cada dia nos surpreende com recuos" -, o secretário-executivo da CPLP manifestou esperança de que a crise política não descambe para a violência.
 
"Desde que não haja escaramuças armadas, isso para nós é importante. Que haja diálogo político, que se consigam entender e encontrar uma solução para o país", realçou, admitindo que o representante especial da CPLP em Bissau, o diplomata brasileiro Carlos Moura, "está muito apreensivo".
 
"(A Guiné-Bissau) tem altos e baixos e esperemos que encontre uma saída, uma vez que a comunidade internacional pode ficar cansada com esta situação, que não conduz a que os guineenses tenham estado de espírito para desenvolver o país", alertou.
Lusa-sapo-pt

sexta-feira, 13 de maio de 2016

PGR impede saída de nove membros do Governo guineense demitido

Carta do PGR da Guiné-Bissau a impedir saída de membros do Governo

Primeiro-ministro Carlos Correia está na lista.
 

O Procurador-Geral da República da Guiné-Bissau enviou nesta quinta-feira, 12, uma nota ao Serviço de Segurança do Estado a solicitar "os bons ofícios" daquele órgão para impedir a saída do território nacional de nove membros do Governo demitido ontem, 12, pelo Presidente da República, José Mário Vaz.

A lista é encabeçada pelo primeiro-ministro Carlos Correia e dela constam Adiato Djaló Mandinga, Luis Manuel Cabral, Malal Sani, João Bernardo Vieira, Geraldo Martins, João Aníbal Pereira, Ildefonso Barros e Luís Aníbel Pereira, todos membros do Executivo cessante.

Na nota, António Sedja Man justifica a sua decisão "por se prender sobre elas um inquérito judicial em que foram consituidos supeitos".

Os casos se referem a eventuais actos de corrupção denunciados pelo próprio Presidente da República.

A decisão foi tomada ontem depois da demissão do Governo do PAIGC, chefiado por Carlos Correia.

Ainda não há reacções.
VOA

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Presidente da Guiné-Bissau demite o Governo

 

Presidente da Guiné-Bissau demite o Governo

These before and after photos show the real effects of heroin use

The heroin and opioid abuse epidemic is hitting America hard with heroin use more than doubling in the past decade among young adults, according to the CDC. While the dire statistics tell the overarching story of the sweeping trend, photos of heroin abusers tell a more individualized side of the story.

The medical help website, New Health Advisor complied images of before and after photos of people who have abused heroin. The website also created a list of the physical changes heroin abuse can have on a person but nothing better documents these changes than the before and after photos of drug abusers.

Click through to see the shocking before and after images:

The main side effects heroin causes on appearance according to New Health Advisor are:
•Weight loss due to loss of appetite, or because a heroin abuser may not prioritize eating
•Painful abscesses caused by harmful chemicals
•Cellulite caused by repetitive piercing of skin through intravenous injections
•Scabs on the skin
•Dark spots on the face and body
•Serious tooth decay


segunda-feira, 9 de maio de 2016

Turistas ou Mercenarios?

EXCLUSIVO
O perigo mora em Bubaque. Doka Internacional captou a imagem de 27 avionetas e 3 helicopteros aterrando em Bubaque e com pessoas esquisitas e com certos materiais sinistros.  A poucos minutos desloquei- me ao Regimento de Para Comandos e lhes facultei as imagens.







Turistas ou Mercenarios? No passado sabado 6 de Maio de 2016, Aeroporto de Bubaque estava inundado de Avionetas e Helicopteros com mais de uma centenas de pessoas. No entanto resta saber se sao turistas ou Mercenarios, e quem recebeu a receita do serviço prestado por tudo isto?

A "IMPRENSA" DA GUINÉ-BISSAU É CÚMPLICE DO GOVERNO NO QUE SE REFERE A CORRUPÇÃO

FONTE: DITADURRA DO PROGRESSO, obrigado irmão, estamos juntos nesta luta contra os bandidos!
 
OS JORNALISTAS SÃO PAGOS PARA ESCONDEREM A REALIDADE SOCIAL EM QUE A GUINE BISSAU SE ENCONTRA, ONDA DE GREVES DE SAÚDE E DA EDUCAÇÃO, POUCA COISA DIZEM E ATÉ ENTRAM A SENSIBILIZAR OS GREVISTAS PARA ABANDONAREM A GREVE. O GOVERNO FAZ DE CONTA QUE GOVERNA, MAS NÃO LIGA À GREVE.

É UMA GRANDE VERGONHA PARA IMPRENSA NO CAMINHO DA LIBERDADE E DA DEMOCRACIA. E É AMEAÇA A JUSTIÇA SOCIAL NA GUINE BISSAU. NESSE MOMENTO GUINE BISSAU NÃO TEM JORNALISTAS, PORQUE SÃO COMPRADOS PARA NÃO DISSEREM A VERDADE AO NOSSO POVO. NÃO INFORMAM COM A VERDADE, NEM COM ISENÇÃO, OBJECTIVIDADE E TRANSPARÊNCIA.

A COMUNICAÇÃO SOCIAL GUINEENSE ESTA A DESTRUIR A DEMOCRACIA, PORQUE OS GANANCIOSOS E MEDÍOCRES JORNALISTAS SÃO PAGOS PARA COBRIR OS CORRUPTOS NO GOVERNO. A INFORMAÇÃO VERGONHOSA QUE PASSA NOS RÁDIOS E NA TELEVISÃO É REFLEXO DA CUMPLICIDADE DOS JORNALISTAS CORRUPTOS E PIDESCAS COM SERVIÇOS DA INFORMAÇÃO. LIMITAM A PASSAR INFORMAÇÕES MANIPULADAS E SELECCIONADAS, NA BASE DA TRIAGEM DE MANDANTES DE SEUS PATRÕES. A SÚMULA DE INFORMAÇÃO QUE PASSAM É VERGONHOSA E SEM CREDITO PARA O POVO.

HOJE EM DIA AS PESSOAS NAO CONFIAM NAS NOTICIAS DA RADIO NACIONAL OU DA TELEVISÃO, PORQUE ESTÃO A PRESTAR MAU SERVIÇOS AO POVO. A CREDIBILIDADE QUE O POVO TINHA NO TEMPO DO JORNALISTA JOAQUIM LAMDIM JA SE PERDEU.

NO PASSADO HAVIA GRANDES JORNALISTAS QUE LUTARAM PELO BOM NOME DO JORNALISMO NA GUINE BISSAU.

DJARBAS LALAU, UM VERDADEIRO JORNALISTA QUE NAO ACEITOU A COMPRA DA SUA CONSCIENCIA. UM HOMEM DIGNO QUE ESTÁ A FAZER FALTA NA IMPRENSA NA GUINE BISSAU.


VIVA FILHOS DIGNOS DA GUINE BISSAU.
IAGU DARMA I KAPUDE PANHADO.

VIVA GUINE BISSAU.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Corrupção, tráfico de droga e violência contra mulheres e crianças violam direitos humanos na Guiné-Bissau

Departamento de Estado americano aponta o dedo à impunidade de funcionários do Governo.
 

A Guiné-Bissau continua a enfrentar uma preocupante corrupção das autoridades, volume elevado de tráfico de droga e violência e discriminação contra mulheres e crianças, denuncia o Relatório sobre os Direitos Humanos de 2015 divulgado nesta quarta-feira, 13, pelo Departamento de Estado americano.

O documento apelida a corrupção como Grave “abuso dos direitos humanos”, exacerbada pela impunidade dos funcionários governamentais, bem como o seu suspeito envolvimento no tráfico de droga".

O relatório lembra que apesar de a lei guineense prever penas de até 10anos de prisão para a corrupção das autoridades, "o Governo não aplicou a lei eficazmente e funcionários de todos os ramos e todos os níveis do Executivo envolveram-se em práticas corruptas e não transparentes com impunidade”, nem a polícia consegue combater o fenómeno por não ter equipamentos e recursos.

No que toca ao tráfico de droga, o documento acusa membros da “administração civil e militar de dar apoio e disponibilizar o país e suas infra-estruturas de transporte ao comércio de estupefacientes”.

Neste sentido, pode-se ler que “o fracasso para interditar ou investigar suspeitas de tráfico de drogas contribuiu para a percepção do envolvimento das autoridades no narcotráfico”:

Na longa lista de situações consideradas violadoras dos direitos humanos apontadas pelo Governo americano inclui ainda detenções arbitrárias, más condições das prisões, falta de independência da justiça e de processos limpos, mutilação genital feminina, tráfico de pessoas,trabalho infantil e trabalho forçado para adultos e crianças.

O Departamento de Estado americano revela não ter havido relatos de desaparecimentos com motivação política, mas classifica de “pobres” as condições das cadeias, que não possuem segurança, água, ventilação adequada, iluminação e saneamento e assistência médica adequada.

“Na cadeia onde os presos ficam em prisão preventiva em Bissau, os detidos são alimentados pelas próprias famílias”, denuncia o relatório americano.

A violência doméstica, incluindo espancamento das esposa, é generalizada na Guiné-Bissau, de acordo com o documento que revela não haver “nenhuma lei que proíba a violência doméstica”.

O quadro não é diferente em relação às crianças que sofrem de violência generalizada, sem que as denúncias cheguem às autoridades. que, também generalizada.

Casamentos forçados na infância, pedofilia e pornografia infantis enformam a situação da infância na Guiné-Bissau, onde muitas crianças são enviadas pelos pais para viverem com parentes ou conhecidos, supostamente para terem melhores condições de vida, acabam por ser violadas, abusadas e exploradas.

Fonte: VOA.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau deixa tudo como está

STJ diz que não pode fiscalizar inconstitucionalidade das decisões judiciais.

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) da Guiné-Bissau recusou nesta quarta-feira, 23, deliberar sobre os pedidos de nulidade dos despachos do Tribunal de Relação de Bissau acerca da decisão da mesa da Assembleia Nacional Popular (ANP) de expulsar 15 deputados do PAIGC.

Os 11 juízes do STJ indeferiram um pedido de inconstitucionalidade por considerarem que a lei guineense não permite ao Supremo fiscalizar "decisões judiciais eventualmente inconstitucionais".

A decisão do STJ mantém o impasse actual marcado por duas decisões diferentes de dois juízes do Tribunal de Relação de Bissau.

A 27 de Janeiro, um juiz aceitou a decisão da mesa da ANP de expulsar os 15 deputados afastados do PAICG por terem votado contra o programa do Governo de Carlos Correia a 23 de Dezembro e outro magistrado, a 8 de Fevereiro, anulou a liminar anterior e ordenou que os parlamentares assumissem o seu mandato.

Desde então, a mesa da ANP decidiu suspender os trabalhos do Parlamento até que o STJ decidisse os recursos, o que agora foi rejeitado.

Até agora não houve reacções à decisão do STJ.

Com esta decisão, a crise política guineense encerra mais um capítulo, mas continua sem solução.

O Presidente da República tem mantido contactos com as partes em conflito, mas enquanto o PAIGC e a mesa da ANP defendem que a expulsão dos 15 deputados é legal, o PRS e os 15 alinham com José Mário Vaz que, recentemente, propôs um acordo político, rejeitado também pelo partido maioritário.

Nas últimas semanas, o Conselho de Segurança da ONU, a Cedeao, a CPLP e a União Africana enviaram representantes a Bissau, mas essas iniciativas não resultaram em avanço.


VOA.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

PGR da Guiné-Bissau ouve dois ministros por indícios de corrupção

Chefe de Operações da Autoridade de Fiscalização Marítima Pedro Gomes acusado de obstruir a investigação em curso na Secretaria de Estado das Pescas foi detido.


O ministro da Economia e das Finanças, Geraldo Martins, e a ministra da Solidariedade e de Luta contra Pobreza e antiga responsável da Saúde, Valentina Mendes, da Guiné-Bissau estão a ser ouvidos neste terça-feira pela Procuradoria Geral da República (PGR) sobre um alegado caso de corrupção.

Os conteúdos destas audiências ainda não são do domínio público, mas a VOA apurou que o Ministério Publico  investigar os dois governantes por alegados indicios de actos de corrupção.

Entretanto, uma fonte do Governo que pediu o anonimato diz que  tudo não passa de perseguições políticas orquestradas pelo Presidente da República, José Mário Vaz.

Na base desta acusação, a mesma fonte apresenta o facto de Geraldo Martins e Valentina Mendes serem figuras muito próximas de Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC.

Este caso antecede a prisão  ontem do Chefe de Operações da Autoridade de Fiscalização Marítima (FISCAP), Pedro Gomes, acusado de obstruir a investigação em curso na Secretaria de Estado das Pescas, sob tutela de Idelfonso Barros, outra figura próxima de Simões Pereira.

O Ministério Público é dirigido por Antônio Sedja Man, que já foi Procurador-Geral da República e Secretário Executivo da Comissão Nacional de Eleições.

Ele foi nomeado há alguns meses depois de o Presidente José Mário Vaz ter demitido o então PGR  Hermenegildo Pereira, por considerar que não estava à altura das exigências do cargo.

VOA