segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Ilhas no sul da Guiné-Bissau podem desaparecer

Não há capacidade de resiliência face à elevação do nível mar


Bissau – O Ministro dos Negócios de Estrangeiros da Guiné-Bissau, Artur Silva, alertou que o país não tem as condições nem capacidade de resiliência suficientes para fazer face à dimensão do desafio que a elevação do nível do mar.


Num discurso sobre a 31ª Sessão do Comité Permanente da Cooperação Económica e Comercial da Organização da Cooperação Islâmica, sobre alterações climáticas, que teve lugar em Istambul, Turquia de 23 a 26 de Novembro, que a PNN consultou, Artur Silva sublinhou ainda que existe um elevado risco que um conjunto de ilhas no sul da Guiné-Bissau podem mesmo desaparecer.

 Por outro lado, o chefe da diplomacia guineense disse ainda que a Guiné-Bissau é um país costeiro e com muitas ilhas sendo considerado pelo relatório “África Adaptation” GAP 2013 como primeiro país africano e o segundo no mundo mais vulnerável às severidades do clima.

 Para fazer face a esta situação, o governante informou que esta preocupante realidade tem merecido atenção do Governo e foi traduzido em políticas internas adequadas e com propósitos de edificar parcerias externas de forma a melhorar a capacidade de resiliência da Guiné-Bissau. “A consciência do país ser um dos Estados mais vulneráveis do mundo e a necessidade de fazer face aos referidos desafios que ameaça a sua própria existência, tem merecido grande atenção do Governo”, disse Silva.

 Sobre o encontro, Artur Silva disse esperar que contribua para elevar para novos patamares a cooperação económica e comercial entre os estados membros da Organização da Cooperação Islâmica, e sublinhou que a Guiné-Bissau dá uma grande importância à organização com uma atenção especial para os seus instrumentos técnicos, financeiros e comerciais ao serviço do estados membros.
 
Sumba Nansiln

(c) PNN Portuguese News Network

Guiné-Bissau: PR pede apoio face aos "enormes riscos" das alterações climáticas

Paris - O presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, fez nesta segunda-feira um "vibrante apelo" aos parceiros do país, para que o protejam face às mudanças climáticas. 

José Mário Vaz, Presidente da Guiné-Bissau
"Lanço um vibrante apelo aos nossos parceiros para que apoiem a Guiné-Bissau face aos enormes riscos que as alterações climáticas colocam", referiu o chefe de Estado ao discursar na Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP21), que decorre até 11 de Dezembro, em Paris.

José Mário Vaz referiu que "é chegado o momento inadiável de alicerçar compromissos" à escala global, de forma a haver "uma partilha efectiva de responsabilidades".

O chefe de Estado realçou que a Guiné-Bissau - com 80 ilhas e ilhéus e um território continental quase plano - é um dos países mais vulneráveis à subida do nível dos mares.

A Guiné-Bissau faz parte da aliança dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento e pretende continuar a constituir-se como "um sumidouro absoluto de gases responsáveis pelo aquecimento global", acrescentou Vaz.

A chave para a Guiné-Bissau cumprir esse papel são as florestas, que, disse José Mário Vaz disse, irão ter "uma gestão mais sustentada".

Também na agricultura, o presidente guineense confia em avanços, mas garantindo sempre que será uma actividade amiga do ambiente.

A COP21, que decorre entre 30 de Novembro e 11 de Dezembro, reúne em Paris representantes de 195 países, que tentarão alcançar um acordo vinculativo sobre redução de emissões de gases com efeito de estufa.

O acordo deve limitar, até 2100, o aquecimento da temperatura média global da atmosfera a dois graus centígrados acima dos valores registados antes da revolução industrial.

Até agora, mais de 170 países já apresentaram contributos para a redução de emissões, mas são ainda insuficientes para alcançar a meta proposta.

Entre os assuntos pendentes estão a aceitação de um mecanismo de revisão periódica das contribuições nacionais e a existência de um só sistema, sem divisões entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, mas com flexibilidade no tratamento - tema que, juntamente com a responsabilização dos países maiores emissores, serão aspectos mais difíceis de resolver.

portalangop

O desenvolvimento verde da Guiné-Bissau ganha raízes, começando pela conservação da biodiversidade


" Na Guiné-Bissau, acreditamos em gerir a biodiversidade, para obter maior desenvolvimento” Guinea-Bissau, we believe in managing biodiversity in order to ensure greater development "

COP 21 : Guiné-Bissau é o segundo país mais vulnerável à subida do nível do mar

Pela primeira vez na história a Guiné-Bissau está representada na Conferência da ONU sobre alterações climáticas ao nível do seu chefe de Estado, em Paris. O país seria, depois do Bangladesh, o segundo mais vulnerável à subida do nível do mar devido ao aquecimento do planeta que já é visível segundo o técnico da secretaria de Estado guineense do ambiente, Viriato Cassamá.

According to Andersen Consulting Worldwide, around 90% of the professionals they tested got all of the questions wrong

But many pre-school children got several correct answers. Andersen Consulting says this conclusively disproves the theory that most professionals have the brains of a four year old.


Q1. How do you put a giraffe into a refrigerator?

Correct Answer
Open the refrigerator, put in the giraffe and close the door.


This question tests whether you tend to do simple things in an overly complicated way.

Q2. How do you put an elephant into a refrigerator?

Wrong Answer:
Open the refrigerator, put in the elephant and close the refrigerator.

Correct Answer:
Open the refrigerator, take out the giraffe, put in the elephant and close the door.


This tests your ability to think through the repercussions of your actions.

Q3. The Lion King is hosting an animal conference. All the animals attend, except one. Which animal does not attend?

Correct Answer:
The elephant, since it is still in the refrigerator.


This tests your memory.
 
OK, even if you did not answer the first three questions correctly, you still have one more chance to show your abilities.

Q4. There is a river you must cross, but it is inhabited by crocodiles. How do you manage it?

Correct Answer:
You swim across. All the crocodiles are attending the Animal Meeting!

This tests whether you learn quickly from your mistakes.

Guiné-Bissau continua vulnerável ao tráfico de droga

O arquipélago dos Bijagós na Guiné-Bissau continua a ser a zona "mais vulnerável" ao tráfico de drogas no país, referiu hoje a ministra da Defesa guineense, Adiato Nandigna, na abertura de uma conferência sobre o tema.


A iniciativa organizada pelo Instituto de Defesa Nacional da Guiné-Bissau, que também conta com a participação de elementos do gabinete local das Nações Unidas, vai analisar, durante dois dias, a situação do tráfico de estupefacientes no país e medidas para o combater.
 
O seminário, que decorre entre hoje e terça-feira, junta técnicos do Instituto da Defesa, do setor judiciário, elementos da sociedade civil guineense e diversos representantes de organizações internacionais parceiras da Guiné-Bissau.


No discurso de abertura, a ministra Adiato Nandigna, afirmou que as estatísticas apontam para um decréscimo do nível do tráfico de droga na África Ocidental, embora na Guiné-Bissau o arquipélago dos Bijagós continue a ser uma zona problemática.

"O arquipélago dos Bijagós, que conta com mais de 80 ilhas, a maior parte das quais desabitadas, situa-se num caminho entre o grande produtor de estupefaciente que é a América Latina e o grande consumidor que é a Europa. Constitui a área geográfica mais vulnerável ao tráfico", na Guiné-Bissau, disse a ministra da Defesa.

Adiato Nandigna afirmou ainda que as autoridades guineenses esperam continuar a ter o apoio da comunidade internacional para equipar as forças de defesa e segurança no combate ao flagelo.

Em representação do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), Antero Lopes reforçou o compromisso da comunidade internacional em apoiar os planos das autoridades guineenses no combate ao crime organizado no país.

Antero Lopes realçou ainda que as causas dos conflitos "já foram estudadas" por diversas entidades nacionais e internacionais e apontam que a instabilidade na Guiné-Bissau "também estão relacionadas" com aquele tipo de criminalidade.

Para o responsável da ONU, existe vontade política para a combater, existem planos concretos, o que falta, ressalvou, são os meios financeiros e técnicos que a sua organização irá ajudar a mobilizar, referiu.

Noticiasaominuto

Predatory Islamic State Wrings Money From Those It Rules

A photo from an Islamic State website showed a member sorting envelopes of zakat, or alms, collected from the rich to be distributed to the poor during the Muslim holy month of Ramadan in Mosul. Credit via Associated Press 
Three times a month, Mohammad al-Kirayfawai hands $300 to fighters from the Islamic State for the privilege of driving his refrigerated truck full of ice cream and other perishables from Jordan to a part of Iraq where the militants are firmly in charge.

The fighters who man the border post treat the payment as an import duty, not a bribe. They even provide a stamped receipt, with the logo and seal of the Islamic State, that Mr. Kirayfawai, 38, needs for passing through other checkpoints on his delivery route.

Refuse to pay and the facade of normality quickly falls away. “If I do not,” Mr. Kirayfawai explained, “they either arrest me or burn my truck.”

Across wide expanses of Syria and Iraq, the Islamic State, with the goal of building a credible government, has set up a predatory and violent bureaucracy that wrings every last American dollar, Iraqi dinar and Syrian pound it can from those who live under its control or pass through its territory.

Interviews with more than a dozen people living inside or recently escaped from the Islamic State-controlled territory, and Western and Middle Eastern officials who track the militants’ finances, describe the group  as exacting tolls and traffic tickets; rent for government buildings; utility bills for water and electricity; taxes on income, crops and cattle; and fines for smoking or wearing the wrong clothes.

The earnings from these practices that mimic a traditional state total tens of millions of dollars a month, approaching $1 billion a year, according to some estimates by American and European officials. And that is a revenue stream that has so far proved largely impervious to sanctions and air raids.


“They fight in the morning and they tax in the afternoon,” said Louise Shelley, the director of the Terrorism, Transnational Crime and Corruption Center at George Mason University.

The better known of the Islamic State’s revenue sources — smuggling oil, plundering bank vaults, looting antiquities, ransoming kidnapped foreigners and drumming up donations from wealthy supporters in the Persian Gulf — have all helped make the group arguably the world’s richest militant organization.

But as Western and Middle Eastern officials have gained a better understanding of the Islamic State’s finances over the past year, a broad consensus has emerged that its biggest source of cash appears to be the people it rules, and the businesses it controls.

In the aftermath of the attacks in Paris this month, the United States has more aggressively targeted the militants’ oil production and smuggling operations, which it had held off from doing for fear of inflicting long-term damage to the Iraqi and Syrian economies. American aircraft this month struck a convoy of oil tanker trucks in eastern Syria, destroying 116 vehicles.

Ultimately, though, many officials and experts said the Islamic State would probably be able to cover its costs even without oil revenue, and that so long as it controls large stretches of Iraq and Syria, including major cities, bankrupting the group would take a lot more than blowing up oil tankers

“These are all going to be little pinpricks into Islamic State financing unless you can take their revenue bases away from them, and that means the territory they control,” said Seth Jones, a terrorism expert at the RAND Corporation.
Islamic State supporters in Mosul last year. Credit Associated Press 

Inside that territory, the Islamic State, also known as ISIS or ISIL, has taken over the legitimate revenue collection operations of the governments it has usurped. And it has used the ever-present threat of violence to extract as much as it can from the people, businesses and property it now controls.

In the Bab al-Tob neighborhood of Mosul, Iraq, for instance, the militants turned a police station that dated to the 19th-century Ottoman era into a market, with 60 shops selling fruits and vegetables. The annual rent for a market stall is 2.8 million Iraqi dinars, or roughly $2,500.

In Raqqa, the Syrian city that is now the de facto capital of the Islamic State, a department called Diwan al-Khadamat, or the Office of Services, sends officials through the city markets to collect a cleaning tax — 2,500 to 5,000 Syrian pounds, or about $7 to $14, per month depending on the size of the shop. Residents go to collection points to pay their monthly electricity and water bills, 800 Syrian pounds, or roughly $2.50 for electricity and 400 pounds, about $1.20, for water.

Another Islamic State department, the Diwan al-Rikaz, or the Office of Resources, oversees oil production and smuggling, the looting of antiquities and a long list of other businesses now controlled by the militants. It operates water-bottling and soft-drink plants, textile and furniture workshops, and mobile phone companies, as well as tile, cement and chemical factories, skimming revenues from all of them.

The Islamic State also demands a cut of the revenues earned by small businesses. “We either pay in olive oil or cash, it depends on the production,” said Tarek, a Syrian in Beirut who supports the government of President Bashar al-Assad. He asked to be identified by only his first name because his parents are still living and working on the family farm in Al Bab, an area controlled by the Islamic State, outside the city of Aleppo.

Officials of the so-called caliphate dislike the term “tax,” preferring the Islamic term “zakat,” which refers to the alms Muslims are required to pay. Although the norm would be 2.5 percent of a person’s wealth under typical interpretations of Islamic law, the militants are taking 10 percent, justifying the high rate by saying they are a “nation in a time of war,” according to a citizen journalist in Raqqa who asked for his safety to be identified only as Abu Mouaz.

The group has taken over the collection of car-registration fees, and made students pay for textbooks. It has even fined people for driving with broken taillights, a practice that is nearly unheard-of on the unruly roads of the Middle East.


Fines are also included in the punishments meted out for breaking the strict living rules imposed by the Islamic State. Smoking is strictly forbidden, for example, and Mohammad Hamid, 29, said that when he was caught smoking a cigar in his shop in Mosul in late August, “ISIS not only whipped me 15 times in public but forced me to pay a fine of 50,000 dinar,” or about $40 at the time. He soon after fled to a Kurdish area of Iraq.

In all, some officials estimate that the Islamic State is extracting as much as $800 or $900 million, possibly more, from residents or businessmen inside the territory it controls.

That is on top of revenues from oil smuggling, which are estimated to bring an additional $500 million. The group also earns tens of millions of dollars more from other revenue sources, such as kidnapping. And it looted roughly $1 billion from banks in the towns and cities it took over — including $675 million in Mosul alone — though that was a one-time source of revenue.

But intelligence gleaned from defectors, communication intercepts and on raids has yielded only so much information about the relatively complex financial structure inside its territory.

“There is nothing that would let me suspect that we have a complete sense of the central bookkeeping operations,” said a European official, who spoke on the condition of anonymity to discuss classified intelligence.

After oil and taxes, “everything else is a rounding error,” said Daniel Benjamin, who was the top counterterrorism official at the State Department and is now a scholar at Dartmouth College.


Mr. Benjamin said that given the group’s scope and ambition it could not be “judged by the standards of other terrorist groups.” Only the “pseudo-state” of Colombia’s FARC, which once controlled territory the size of Switzerland, came close. But he said the Islamic State’s economic model would be hard to maintain in the long run.

In the short term, American and European officials are struggling to cut the group’s revenues. But the old strategy for stopping the flow of money to terrorist groups like Al Qaeda, which was largely based on cutting them off from donors in the Persian Gulf upon which they depend, does not apply to the Islamic State.

“They derive so much of their resources internally, that more traditional counterterror finance tools we would apply, say in the case of Al Qaeda, to cut off a terror organization from its income sources are not applicable in this case,” said Daniel L. Glaser, the assistant Treasury secretary for terrorist financing. “They don’t rely on donors.”

Instead, the United States and its allies have concentrated their efforts on trying “to stop them from getting access to the financial system,” he said.

That has also proved to be difficult. The Islamic State trades with individuals and businesses in the countries it is fighting, selling oil at cut-rate prices to Kurds in Iraq and the government of Mr. Assad, among others.

The Treasury Department has imposed sanctions on nearly three dozen people linked to the Islamic State’s finances, and last week expanded those to include a Syrian construction executive who it charged is helping Mr. Assad buy oil from the Islamic State, and Kirsan N. Ilyumzhinov, the Russian businessman who heads the World Chess Federation and was accused of “materially assisting” top Syrian officials and bankers.


Officials assume that the Islamic State must be circulating the money it collects back out into the regional and global financial system since there have not been signs of the kind of rampant inflation that could result from a large influx of currency into a relatively small economy closed off from the surrounding markets.

Money-changing and transfer businesses in southern Turkey are another particular concern because they are believed to be helping the militants launder money, the European official said.

In a reflection of the growing frustration with Turkey, the State Department pointedly mentioned the use of the city of Gaziantep as a transit point for fighters heading to the Islamic State when it recently announced a $5 million reward for a senior militant figure.

The militant, Tirad al-Jarba, better known by his nom de guerre Abu-Muhammad al-Shimali, is the Islamic State’s border chief, and runs one of the group’s logistics committees that coordinates “smuggling activities, financial transfers, and the movement of supplies into Syria and Iraq,” according to the State Department.

But in the long run, according to American officials, the surest way to significantly restrict the group’s finances will be to retake territory it controls, something that has been painstakingly slow so far, despite thousands of airstrikes.

“The only one sure way to take away their wealth, their revenue base,” one senior administration official said, speaking on the condition of anonymity to discuss security matters, “is going to be through military force.” 

By MATTHEW ROSENBERG, NICHOLAS KULISH and STEVEN LEE MYERSNOV. 29, 2015

Jomav avista-se com comunidade guineense em Paris antes da COP 21

Em vésperas do arranque formal nesta segunda-feira da COP 21 aqui em Paris, têm chegado ao longo deste fim-de-semana os chefes de estado e representantes governamentais de todo o mundo para participar naquela que é considerada como a cimeira da última oportunidade para estancar o aumento da temperatura do globo com consequências sobre o clima.
 

Os países de África Lusófona asseguram a sua presença a nível de governo ou mesmo presidencial. Cabo Verde e São Tomé e Príncipe fazem-se representar pelos seus respectivos primeiros-ministros, Moçambique é representado pelo seu ministro do ambiente, o vice-presidente de Angola representa o seu país na COP 21 e a Guiné-Bissau é representada pelo seu Chefe de Estado, José Mário Vaz, que já se encontra actualmente em Paris.

Esta tarde, ainda antes do início formal amanha da COP 21, o presidente guineense que se fez acompanhar para a cimeira por uma vasta delegação, incluindo o chefe da diplomacia e o secretario de Estado do ambiente, manteve um encontro com a comunidade guineense radicada em Paris. Largas centenas de guineenses marcaram presença num hotel do centro da capital para ouvir José Mário Vaz que, durante esta reunião, incentivou os emigrantes a apostarem na sua terra de origem e também se expressou sobre a actualidade do seu país, nomeadamente as acusações de corrupção que ainda há dias proferiu contra membros do antigo governo de Domingos Simões Pereira.

 Miguel Martins esteve nesse encontro.
RFI.

Ex-primeiro-ministro guineense leva PAIGC de volta à Internacional Socialista

O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) voltou hoje às reuniões da Internacional Socialista, com o seu presidente a assumir que apesar da saída do Governo, é importante preservar o "ambiente de tranquilidade" na Guiné-Bissau.

Domingos Simões Pereira falava à Lusa em Luanda, à margem do segundo encontro anual Internacional Socialista, que marcou o regresso do partido que lidera o Governo da Guiné-Bissau ao contacto com os restantes partidos da mesma família política, após vários anos de ausência face à instabilidade no país.

"Vimos sobretudo com a expectativa de retomar uma participação mais efetiva e consequente nesta família da Internacional Socialista. Como sabe, já há alguns anos que, por força das vicissitudes internas, a Guiné-Bissau, o PAIGC, deixou de marcar presença nesses encontros. Já há algum tempo que a nível regional o fazemos e agora podemos considerar que a nível mundial estamos de volta à família da Internacional Socialista", disse Domingos Simões Pereira.

Depois de um golpe de Estado a 12 de abril de 2012 e eleições gerais (legislativas e presidenciais) dois anos depois, a Guiné-Bissau voltou a enfrentar um impasse governativo há três meses.

Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC, eleito primeiro-ministro, foi demitido em agosto pelo Presidente da República, José Mário Vaz, por alegadas divergências. O novo Governo foi empossado no dia 13 de outubro, após um acordo entre o Presidente e o PAIGC, que indicou Carlos Correia, vice-presidente do partido, para o cargo de primeiro-ministro.

"É uma situação que obriga à nossa mobilização plena. Estamos a acompanhar a evolução da da situação, estamos crentes de que vamos poder consolidar um ambiente de tranquilidade e de paz para uma governação consequente", explicou Domingos Simões Pereira.

O dirigente do PAIGC e ex-primeiro-ministro assumiu ainda, à Lusa, que já interiorizou "sem qualquer tipo de problema" a decisão.

"Não é o que nos preferíamos, não é nem o nosso 'plano B', mas aceitamos. Penso que, chegado a este ponto, o país e os objetivos que os guineenses perseguem têm que ser colocados no primeiro lugar. Eu congratulo-me com o facto de o meu vice-presidente do partido ser neste momento o primeiro-ministro, alguém que eu penso que merece não só respeito mas a admiração de nós todos", disse.

"Aceito o que a realidade nos ditou: nos próximos três anos o José Mário Vaz é o nosso Presidente da República, espero que o Carlos Correia seja o nosso primeiro-ministro, e que juntos sejamos capazes de criar um ambiente de tranquilidade. É isto que o país precisa e eu estarei pronto para dar a minha contribuição nesse sentido", garantiu ainda o líder do PAIGC, à margem dos trabalhos da reunião da Internacional Socialista em Luanda.

Questionado sobre se ainda se sente injustiçado por ter abandonado o cargo de primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira desvalorizou.

"Sim, mas a questão da justiça tem que ficar, neste caso, em segundo plano se os objetivos maiores forem conseguidos", concluiu.

Diário Digital com Lusa


quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Goodbye Wi-Fi, Hello Li-Fi: New Wireless Technology Is 100 Times Faster


New wireless technology has been tested that is 100 times stronger than Wi-Fi.

It is called Li-Fi and it could revolutionise the way we interact online.

The technology, which transmits information using visible light communication, is being tested in offices and other workplaces in Tallinn in Estonia.

Tests in the lab have revealed that Li-Fi can be up to 100 times quicker than Wi-Fi - it uses visible light and transmits messages through binary code.

Because visible light cannot pass through walls, it is thought the system will be more secure.

But there are no plans to replace the Wi-Fi we know and love and sometimes hate just yet - researchers want to combine the two technologies together.

Li-Fi was invented in 2011 by Professor Harald Haas from the University of Edinburgh; he showed that more data could be transmitted than a cellular tower by flickering light through a singled LED.

Researchers have reported that, in recent tests, Li-Fi has achieved data transmission of 1GB per second, making it 100 times faster than Wi-Fi.

Its lab record of 224 gigabits per second mean it could download 18 movies of 1.5GB each every second.

“We are doing a few pilot projects within different industries where we can utilise the VLC (visible light communication) technology,” Deepak Solanki, chief executive of Estonian tech company, Velmenni, told the International Business Times.

“Currently we have designed a smart lighting solution for an industrial environment where the data communications is done through light.

“We are also doing a pilot project with a private client where we are setting up a Li-fi network to access the internet in their office space.”

Other companies, including one created by Professor Haas and a French firm, are working to bring Li-Fi to the public.

https://www.yahoo.com/tech/s/wave-bye-bye-to-wi-fi-say-hello-to-faster-083520389.html

Excluídos do PAIGC contestam decisão

As reacções não se fizeram esperar após a expulsão de Baciro Djá e a suspensão de três outros dirigentes pelo PAIGC. Estes prometem recorrer da decisão. Em causa estão figuras do antigo governo efémero que fora contestado pela liderança do partido no poder na Guiné-Bissau.

Guiné-Bissau: Governo reuniu com a comunidade muçulmana sobre proibição do véu integral

Não estamos contra qualquer prática religiosa

Bissau – Preocupação das autoridades guineenses face à proliferação do uso de véus islâmicos no país levou o Governo a reunir esta segunda-feira 22 de Novembro com a comunidade muçulmana.


Um encontro que foi presidido pelo Secretário de Estado da Ordem Pública, Luís Manuel Cabral, e no qual participaram representantes do Conselho Nacional Islâmico e o Conselho Superior dos Assuntos Islâmicos da Guiné-Bissau.

Falando em nome do grupo que reuniu com o Secretário de Estado, Tcherno Siradjo Bari disse que no mundo estão em curso vários conflitos, esta situação de conflituosidade justifica que cada Estado tem o dever se prevenir das consequências, no entanto é necessário respeitar a religião islâmica.


 Neste âmbito, Siradjo Bari disse que concordava com a iniciativa do Governo em proibir o uso de véu integral por alguns membros da comunidade islâmica. “Fomos informados que o Governo quer tomar medidas, mas pelo respeito a nossa comunidade ele chamou-nos para pedir informação e consulta em relação ao assunto”, disse Bari.

Para Luís Manuel Cabral a situação de vulnerabilidade da Guiné-Bissau em termos de segurança obriga à prevenção da criminalidade e particularmente à circulação e acção de fundamentalistas islâmicos.


 Face a estas ameaças Luís Manuel Cabral disse que os líderes religiosos concordaram com a posição do Governo em proibir o uso véu integral no país. “Não estamos contra qualquer prática religiosa, o que está em causa é o controlo das pessoas e a segurança interna do país” mas também porque “no ponto de vista operativo, ficamos com inquietudes, porque não sabemos com quem relacionam dia-a-dia”, disse confirmando que vai informar o chefe do Governo sobre as conclusões do encontro.

 Por fim Luís Manuel Cabral reconheceu que a situação é preocupante e lembrou que a Guiné-Bissau é um país laico, pelo que qualquer pessoa é livre de praticar a sua fé de acordo com as leis vigentes no país.

(c) PNN Portuguese News Network

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Presidente guineense volta a aludir a casos de corrupção

O presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz.
AFP FOTO / SIA KAMBOU
A Assembleia Nacional Popular encetou hoje uma nova secção parlamentar, ocasião durante a qual o Presidente José Mário Vaz voltou a referir-se a "sinais de corrupção no país" sobretudo por parte de dirigentes do Estado, tema já invocado quando José Mário Vaz demitiu no passado mês de Agosto o governo liderado por Domingos Simões Pereira. 

De acordo com vários relatórios internacionais, a Guiné-Bissau figura entre os países onde a corrupção assume contornos preocupantes. Apontando o dedo a membros do antigo governo sem contudo citar nomes, o Presidente referiu que as suas anteriores chamadas de atenção não foram levadas em consideração.

Nesta nova sessão parlamentar que decorre até ao dia 8 de Janeiro deveria precisamente ser analisado, entre outros assuntos, o relatório da comissão de inquérito às denúncias de corrupção feitas pelo presidente da Guiné-Bissau. Uma fonte desta comissão avançou desde já à agência Lusa que até ao momento não foi possível obter por parte do Chefe de Estado elementos confirmando as suas acusações.

RFI
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If u could read my mind... u wouldn't be smiling...


UA pede "determinação" para pôr fim à crise na Guiné-Bissau

O embaixador da União Africana (UA) na Organização das Nações Unidas, Téte António, pediu hoje aos atores políticos da Guiné-Bissau para serem firmes e determinados no combate à crise institucional e económica em que o país vive.

 "Nenhum povo é condenado às crises. É preciso determinação e vontade política para pôr fim a essa crise profunda. É preciso ter esperança, a [crise] na Guiné-Bissau já vem de longe", disse o diplomata, em entrevista à Lusa.
 

 Foram dois meses de impasse sem executivo até que o novo Governo foi empossado no dia 13 de outubro, após um acordo entre o Presidente e o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que indicou Carlos Correia para primeiro-ministro.

 O seu antecessor, Domingos Simões Pereira fora demitido em agosto pelo Presidente da República, José Mário Vaz.

 Segundo Téte António, as crises no país têm sido cíclicas. Mas "há uma tomada de consciência" por parte das lideranças políticas para tentar inverter a situação.

 "Os políticos poderiam ser tentados a olhar para interesses pessoais e não foi o caso, eles olharam para os interesses coletivos", analisou o representante da UA.

 O facto de a sociedade civil da Guiné-Bissau poder participar, pela primeira vez, na construção do Orçamento Geral do Estado (OGE) já representa um rumo positivo.

 "Foi um bom passo dado. O denominador comum é o povo. É preciso ter em mente o povo em todas as ações", afirmou.

 No último dia 10 de novembro, o Conselho de Paz e Segurança da UA reuniu-se para debater a situação do país e decidiu prorrogar o mandato da força militar e policial Ecomib até junho de 2016.

 A Ecomib está na Guiné-Bissau desde o golpe de Estado de abril de 2012 e é constituída por militares e polícias dos países da CEDEAO, como o Burkina Faso, Senegal, Nigéria, Costa do Marfim e Togo.

Na sua opinião, a permanência da força internacional no país visa ajudar a consolidar o processo político e "evitar qualquer outra crise maior".


 "A força no terreno tem feito um trabalho extraordinário. A região jogou um papel importante numa ação coletiva, tanto a CEDEAO, UA e a CPLP. Tem sido um sacrifício para os países da região que optaram pela solidariedade africana", disse.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

It is so inconvenient when facts and the truth get in the way of what you'd like to believe.

sábado, 21 de novembro de 2015

Domingos Simões Pereira esteve em Paris

Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC.
facebook.com/dsimoespereira.paigc

O ex-primeiro-ministro guineense, e actual líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira esteve em Paris onde se encontrou com a Agência francesa de desenvolvimento (AFD), o Ministério dos Negócios Estrangeiros e a Unesco. 

Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC, partido no poder na Guiné-Bissau, esteve em Paris para encontros com a UNESCO, Agência da ONU para a ciência e cultura, Ministério francês dos negócios estrangeiros, Organização internacional da francofonia (OIF) e  Agência francesa de desenvolvimento (AFD), como ele nos explicou.

 O PAIGC, partido no poder na Guiné-Bissau, decidiu excluir Baciro Djá, ex primeiro-ministro designado pelo presidente José Mário Vaz, do movimento, enquanto três outros responsáveis foram suspensos do mesmo por 4 anos. Domingos Simões Pereira, o líder do PAIGC, em deslocação actualmente a Paris, revê-se nesta decisão, embora não tivesse tomado conhecimento prévio da mesma.

Artigo publicado em 20 de Novembro de 2015 - Actualizado em 20 de Novembro de 2015

RFI.

Inibe a dor e o medo: eis "a droga dos jihadistas"


Havia seringas nos quartos usados pelos terroristas mas ainda não foi confirmado que os terroristas tenham consumido drogas antes do ataque em Paris.

Ainda estão por apurar os resultados toxicológicos das seringas encontradas pela polícia nos quartos de hotel alugados por Salah Abdeslam, um dos suspeitos de envolvimento nos atentados de Paris, mas poderá tratar-se de Captagon, a droga de eleição entre os terroristas do Daesh.
 
Segundo o El mundo, esta droga que começou a ser traficada no Golfo Pérsico e a Síria, é um dos principais países a produzi-la e a consumi-la, com cada dose a custar menos de 20 euros.


Trata-se de uma mistura de anfetaminas (cloridrato de fenetilina) e cafeína que pode ser ingerida por via oral ou intravenosa e tem como efeitos conhecidos a euforia e inibição da dor e sensação de medo.

Conhecida como “a droga dos jihadistas”, esta substância terá sido o escape para manter o sangue frio, matar e morrer em nome do autodenominado Estado Islâmico.

Segundo o psiquiatra especializado em dependências Dan Velea, citado pelo jornal espanhol, o Captagon “é um estimulante que gera ausência de dor e empatia”, cujos efeitos são mais potentes e rápidos quando consumidas por via intravenosa.

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Partido no poder na Guiné-Bissau expulsa ex-primeiro-ministro


O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) expulsou hoje das suas fileiras Baciro Djá por desrespeito dos estatutos ao ter aceitado tomar posse como primeiro-ministro em agosto.

A expulsão do terceiro vice-presidente do PAIGC foi determinada pelo Conselho Nacional de Jurisdição através de um acórdão afixado na vitrina na sede do partido em Bissau.
 
Além de Baciro Djá, único a ser expulso, foram suspensos, por um período de quatro anos, os dirigentes Rui Diã de Sousa, Aristides Ocante da Silva e Respício Silva.


Todos são considerados culpados pela justiça do partido de desrespeito pelos estatutos, quando, em agosto, assumiram cargos ministeriais num executivo não reconhecido pelo partido.

Depois de exonerar Domingos Simões Pereira e o seu Governo no dia 12 de agosto, o Presidente guineense, José Mário Vaz, nomeou Baciro Djá como primeiro-ministro.

Vaz justificou a sua escolha com o facto de Djá ser o terceiro vice-presidente do PAIGC e por ter sido responsável pela condução da campanha eleitoral do partido nas últimas eleições legislativas.

O partido, que é liderado por Simões Pereira, contestou a decisão argumentando que a escolha não respeitou os estatutos da força política que mandam que o nome a ser indicado é o do presidente do PAIGC ou, em caso de impedimento, de um dirigente proposto pelo bureau político (órgão de decisão).

Baciro Djá foi nomeado líder de um Governo que durou apenas 48 horas até ser declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal de Justiça.

Rui Diã de Sousa era chefe da diplomacia, Aristides Ocante ocupava o cargo de ministro da Presidência do Conselho de Ministros e Respício Silva o de ministro da Comunicação Social.

Baciro Djá e Rui Diã de Sousa foram eleitos deputados, mas as medidas disciplinares impedem ambos de tomarem parte nos trabalhos parlamentares em nome do PAIGC, explicou fonte partidária.

O Parlamento guineense retoma as sessões plenárias na próxima segunda-feira.

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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Celso e Edgar trocaram Sintra por Londres e foram parar à jihad

A revista Sábado conta a história de dois irmãos portugueses que trocaram o mundo ocidental pelo Estado Islâmico.

O vídeo de que se fala é protagonizado por dois portugueses: Celso e Edgar. Nele defendem a causa jihad e gabam a “matança” levada a cabo pelos militantes do ISIS. Para Edgar, de 31 anos, é uma estreia nestas ‘andanças’, mas para Celso não – já tinha aparecido noutro vídeo divulgado em abril.
 
Outra novidade é o facto de aparecerem os dois de cara tapada. “Será mais um elemento de prova a juntar aos outros que já existem no processo que corre contra eles”, disse à Sábado fonte das autoridades portuguesas.


Mas quem são estes dois irmãos, nascidos e criados em Portugal, que deixaram Massamá, na linha de Sintra, e foram integrar-se nas fileiras do Estado Islâmico.

Edgar e Celso têm outros dois irmãos. Um que vive em Londres e outro, Carlos, que ainda está em Portugal. Este último conversou com a revista Sábado sobre a presença dos irmãos no vídeo: “Parecem ser eles. [A voz] é pelo menos idêntica”.

Os quatro irmãos eram muito unidos nos idos dos anos 90, época em que faziam parte do mundo do hip-hop, tendo chegado mesmo a formar uma banda. Faziam ‘breakdance’, rimas e beatbox e Celso chegou a jogar no Sporting, mas uma perna partida afastou-o do mundo de futebol.

Os irmãos Costa tinham um amigo, Sadjo Turé que também era filho de pais guineenses. Ao contrário de Celso, Edgar e Carlos, Sadjo era muçulmano. Depois de se licenciar em Engenharia Informática rumou a Londres.

O mesmo caminho seguiu Celso, “mais ou menos em 2004”, acompanhado pelo irmão mais velho cujo nome não é mencionado na reportagem da Sábado.

O último a seguir para Londres foi Edgar Costa que primeiro se licenciou em Gestão e Marketing.

Carlos, que ficou por Lisboa, disse não saber qual dos irmãos foi o primeiro a converter-se ao islão, mas acredita que foi uma influência de Sadjo que, depois de chegar a Londres, dedicou mais tempo à religião. “Foi por volta de 2006”, referiu Carlos, que também se converteu, convencido pelos irmãos numa das vezes que regressaram a Portugal.

“Em 2012, o Celso e o Edgar vieram para Portugal com as mulheres e os filhos recém-nascidos. Diziam que a Síria era um país com boas condições onde a religião era bem praticada. Mostraram-me que o Islão é o caminho correto que dá paz de espírito”, explicou Carlos.

Durante um ano estiveram a viver em Portugal sem trabalhar. “Passavam o tempo no ginásio, na mesquita e a jogar futebol”.

Agora aparecem em vídeos de propaganda jihadista a exaltarem a violência e morte de inocentes.

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