terça-feira, 31 de março de 2020

COVID-19 - Médico russo diagnosticado com Covid-19 após encontro com Putin

Denis Protsenko esteve à conversa com o presidente russo no hospital Kommunarka, em Moscovo.


Denis Protsenko, médico que se encontrou com o presidente russo, Vladimir Putin, na passada semana, testou positivo por infeção pelo novo coronavírus esta terça-feira, segundo informações veiculadas pela estação televisiva estatal Rossiya 24.

O encontro entre ambos deu-se aquando da visita do líder máximo da Rússia ao hospital Kommunarka, na capital Moscovo, onde se encontram hospitalizados doentes que foram também eles diagnosticados com Covid-19.

Vladimir Putin e Denis Protsenko, acrescenta a mesma publicação, estiveram à conversa sem qualquer tipo de equipamento de proteção, o que está a fazer com que aumentem os receios quanto ao estado de saúde do presidente russo.

A agência noticiosa russa RIA cita, no entanto, um porta-voz do governo, que assegura que Vladimir Putin tem vindo a ser regularmente testado e que, até à data, não foi detetado qualquer sintoma.

NAOM

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Universidade britânica também dá conta que as medidas de confinamento adoptadas pelo governo do país vizinho terão permitido poupar a vida a 16 mil pessoas.

De acordo com o último boletim divulgado pela Proteção Civil de Espanha, o país vizinho é um dos países onde o novo coronavírus provocou até agora um maior número de infetados (mais de 94 mil), assim como de vítimas mortais (mais de oito mil).

Todavia,  um estudo recentemente publicado pela Universidade britânica Imperial College, dá conta de que as cifras oficiais estão longe de corresponder à verdade.

Este instituto admite que possam existir cerca de sete milhões de pessoas infetadas, o que corresponderia a 15% da população espanhola.

Ainda de acordo com este estudo da Universidade britânica, as medidas de confinamento adoptadas pelos espanhóis terão alegadamente permitido poupar a vida a 16 mil pessoas.


"Em Espanha observámos recentemente um grande incremento no número de mortes. Dado que a população é mais pequena, comparativamente a outros países, o nosso modelo estima que a maior percentagem da população, em torno de 15% já estará infetada até à presente data", pode ler-se no texto do estudo divulgado.

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