segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Príncipe saudita quer investir na Educação, Saúde e Turismo da Guiné-Bissau

AFINAL PRINCIPE SAUDITA BAIDJA GUINÉ BISSAU.
NA 2006 ARISTIDES GOMES ERA PRIMEIRO MINISTRO


Por Agência LUSA
    
O príncipe saudita Al-Waleed al Saud manifestou hoje a vontade de investir significativamente na Guiné-Bissau, sobretudo nas áreas da Educação, Saúde e Turismo, bem como nos Recursos Naturais.

Durante uma estada de apenas três horas em Bissau, o magnata saudita, à frente de uma delegação de cerca de três dezenas de pessoas, entre empresários, jornalistas e assistentes, foi recebido em audiências separadas pelo Presidente e primeiro-ministro da Guiné- Bissau, João Bernardo "Nino" Vieira e Aristides Gomes.

A deslocação a Bissau de Al-Waleed bin Talal bin Abdoulaziz al Saud integra-se num périplo que está a efectuar a 14 países africanos, tendo já visitado Madagáscar, Tanzânia, Zâmbia, Malaui, RDCongo, Costa do Marfim, Níger, Gana, Libéria e Guiné-Bissau, seguindo depois para o Mali, Burkina Faso, Quénia e Uganda.

Com a digressão, intitulada "Investment Tour", o empresário, que foi agraciado pelo presidente da Guiné-Bissau com a medalha da Ordem Nacional de Mérito de Cooperação e Desenvolvimento, pretende descobrir áreas prioritárias para investir nos países que visita.

O magnata saudita efectuou ainda breves visitas a três instituições, o Orfanato Casa Emanuel, Palace Hotel (onde vai decorrer a cimeira da Comunidade de Países de Língua Portuguesa - CPLP) e à Universidade Amílcar Cabral (UAC, privada).

Al-Waleed al Saud, que se deslocou a Bissau a bordo de um "Boeing 747", particular, escusou-se a prestar declarações mas, segundo a sua assistente Ree Kably, a Guiné-Bissau é um país de "forte potencial de investimento".

Em breves declarações aos jornalistas, "Nino" Vieira justificou a condecoração a Al-Waleed al Saud pelo "passo significativo" dado pelo príncipe saudita com esta deslocação a Bissau, o que permitirá, disse, "reforçar os laços de cooperação" bilaterais.

Al-Waleed bin Talal já esteve na Guiné-Bissau, em meados de 2005, altura em que manifestou interesse em investir no domínio hoteleiro e prometeu conceder ajuda financeira a instituições de apoio social.

O previsto encontro de Al-Waleed al Saud com a comunidade islâmica guineense acabou por não se realizar devido à apertada agenda do príncipe saudita, que, em 2005, tinha prometido pagar a deslocação a Meca a mais de uma centena de peregrinos.

Fonte: RTP.PT

1 comentário:

  1. O acordo dos investidores faz-se com o governo e não com o candidato eleitoral Já mais este povo aceita promessa eleitorais imprestáveis.
    Os guineenses regojaram uma vez com o projecto (Terra Ranka), nunca mais visto no país, mas os não patriotas puseram em causa com a corrida para governação de que não foram legitimados pelo povo.
    Toda a manobra que estão a fazer hoje será vã tentiva de enganar este povo, que ainda está mais preparado do que vocês.
    "Bó na caba só paga pecadu ora qui Terra Ranka, n'plimentado na Guiné Bissau"

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