sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

HÁBITOS QUE MATAM - Cozinhar frango e peixe desta forma “aumenta risco de morte prematura”

Alimentos fritos, sobretudo peixe e frango, “aumentam o risco de morte prematura” e estão “associados a problemas cardíacos fatais”.

Cozinhar frango e peixe desta forma “aumenta risco de morte prematura” © iStock

Uma ou mais porções diárias de comida frita estão associadas a um maior risco de morte prematura – revela um novo estudo.


Apenas uma dose de alimentos fritos e ricos em gordura, tal como batatas fritas, é suficiente para elevar a probabilidade de morte precoce.

Já ingerir uma ou mais porções de frango frito por dia está associado a um risco 13% maior de falecimento antes do tempo, relativamente a qualquer outro tipo de comida e a 12% mais hipóteses de sofrer uma morte devido a doença cardíaca, comparativamente a quem não ingere os alimentos preparados dessa forma.

Os investigadores constataram ainda que uma ou mais porções de peixe frito por dia elevam o risco de morte por qualquer causa até 7% e 13% de perigo de morte por alguma patologia cardíaca.

Foi ainda estabelecida uma ligação fatal mesmo quando são consumidas pequenas doses desses alimentos.

Os resultados foram semelhantes, inclusive quando os cientistas tiveram em conta fatores como a prática de exercício físico.

A pesquisa seguiu 106,966 mulheres, dos 50 e os 79 anos, desde 1993.

Durante um seguimento que durou cerca de 20 anos, 31,558 das voluntárias morreram, 9,320 de doenças cardíacas, 8,358 de cancro e 13,880 por outras causas.

Risco mais elevado de morte

Os autores do estudo, da Universidade do Iowa, nos Estados Unidos, disseram: “O consumo frequente de alimentos fritos, especialmente de frango e peixe frito, foi associado a um maior risco de morte por qualquer causa e cardiovascular entre a população feminina”.

Acrescentando que “o estilo de vida e modo de cozinhar os alimentos” pode melhorar este cenário ‘negro’ e que comer menos fritos “pode ter um impacto clínico bastante significativo” na saúde pública.

POR LILIANA LOPES MONTEIRO 

NAOM

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